O movimento grevista na área da educação ameaça se alastrar nas escolas da rede pública e nas unidades da Universidade Estadual da Bahia, em Salvador, Vitória da Conquista e Feira de Santana. Os professores da rede do ensino de 2º grau do Estado estão paralisados desde o último dia 11 e os professores de Salvador, ensino de 1º grau, desde a última segunda feira.
As perspectivas para o retorno às aulas são sombrias e a Prefeitura de Salvador só quer conceder um reajuste á categoria de 2.7% e tem, também, em seus calcanhares os agentes comunitários de saúde que querem reajuste e contratação pela Prefeitura.
Os professores universitários da Uneb - Uneb, Uefs e Uesc - deverão paralisar suas atividades a partir de segunda-feira, 28, deixando sem aula cerca de 52 mil alunos. As universidades têm juntas 4,5 mil professores.
Representantes da categoria tiveram audiência, na terça-feira, com os secretários estaduais da Educação, Adeum Sauer, e da Administração, Manoel Vitório, mas não houve avanço na negociação da pauta dos docentes, que reivindicam reajuste de 108%, referente às perdas salariais da categoria durante a última década.
O governo quer conceder entre 4.4% e 17.28%.