De acordo com J. Carlos, a pressão do cumprimento da carta horária é um dos fatores que levam os motoristas de ônibus a excederem a velocidade e, com isso, pôr em risco a vida dos passageiros. Um exemplo, segundo ele, é a colisão de dois ônibus que vitimou uma pessoa e feriu outras 20 pessoas em Castelo Branco, na noite do último dia 7 de maio.
"Cumpre informar que é o segundo acidente com morte envolvendo batida entre dois transportes coletivos em menos de um mês", relatou o deputado.
A proposição considera a significativa participação da categoria rodoviária em acidentes de trabalho e de trajeto, provenientes de jornadas de trabalho prolongadas e exaustivas.
"A desvalorização e desmotivação criada pelos empresários do setor de transporte à categoria rodoviária se traduz na falta de reconhecimento social", justifica o parlamentar.
Para J. Carlos, a situação só será normalizada com à substituição em regime de urgência dos quebra-molas por lombadas eletrônicas, bem como a imediata revisão da carta horária. "A lombada eletrônica além de ser um equipamento de segurança viária, reconhecido pelos especialistas como uma idéia inovadora que salva vidas, seu funcionamento independe da presença de agentes de fiscalização de trânsito", argumenta.
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