Uma passeata pela orla de Piatã e Itapuã com barraqueiros de praia vestindo roupas pretas para caracterizar situação de luto, diziam palavras de ordem contra a decisão do juiz federal Carlos D'Ávila de derrubar 120 barracas, no início do mês de maio.

   Os barraqueiros conduziam cartazes, faixas, alguns usavam lenços nos rostos, e até um caixão que muitos diziam que era para enterrar de vez o projeto que vinha sendo executado pela Prefeitura, sob inspiração do então secretário da SESP, Arnando Lessa, e a autorização do prefeito João Henrique.

    Até agora, decisões mais precisas sobre o caso, nada. Os barraqueiros entraram na Justiça em Brasília solicitando que fosse revista a decisão do juiz federal sediado na Bahia, o procurador geral do município, Pedro Guerra, com um embargo de declaração, porém o que se sabe até agora é que ainda não há uma solução para o caso.