A mortandade de 60 toneladas de peixes que ocorreu recentemente em algumas localidades do Recôncavo, contra-costa da Baía de Todos os Santos, ganhou uma nova versão que circulou no meio político de oposição na Assembléia Legislativa.

    Sustentam alguns deputados que há novos informes dando conta de que teria ocorrido uma manobra irregular no procedimento químico da água de Pedra do Cavalo, e essa descarga teria sido jogada no mar.
 
   Nesta sexta-feira, 27, acontecerá um debate no auditório da Divisa (Centro de Atenção à Saúde Professor José Maria de Magalhães Netto/CAS, próximo ao Iguatemi) que tema como foco o "Evento Inusitado ocorrido na Baía de Todos os Santos, que resultou em mortandade de peixes e mariscos".

   O evento terá como palestrantes Jéferson Viana e Carla Pereira, do Centro de Recursos Ambientais (CRA), e como debatedores, Oberdan Campos, do Instituto de Biologia da Ufba, e Maria do Socorro Reis, da ONG Mama. Eles vão debater a ocorrência registrada a partir do dia 6 de março nas regiões de Salinas da Margarida, Santo Amaro, Bom Jesus dos Pobres, Cabuçu, Itapema, Acupe e áreas adjacentes.

   O laudo técnico das equipes do CRA, Ibama e Departamento de Polícia Técnica, em colaboração com professores de diversas universidades e técnicos do Projeto Mama, determinou como causa da morte dos peixes o fenômeno natural conhecido como "maré vermelha".