Com a retirada do vagão, a linha ficará livre, permitindo a passagem dos outros três vagões que integram o sistema ferroviário Calçada - Paripe, devolvendo aos moradores do Subúrbio a regularidade dos serviços.
De acordo com o secretário da Setin, depois de desvirado, o trem será puxado até a oficina da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), na Calçada, onde deverá permanecer por um prazo de 20 dias para manutenção. Nestor Duarte afirmou que os serviços já não foram feitos porque há dificuldade em Salvador de se encontrar guinchos de grande porte, como esse que vai desvirar o vagão.
"As únicas três empresas que têm esse tipo de equipamento estão trabalhando para a Petrobras, mas um acordo entre a prefeitura e a Petrobras permitiu que uma das empresas liberasse o guindaste que fará os serviços", disse. Os custos serão pagos pela Prefeitura.
Emergencialmente, declarou o secretário, o grupo de trabalho formado por representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Companhia de Transporte de Salvador (CTS) e as empresas T-Trans e IESA, ambas contratadas para as obras de revitalização do sistema ferroviário do Subúrbio, entram em campo para fazer verificações melimétricas da situação de toda rede, especialmente no trecho onde aconteceu o descarrilamento do vagão.
"Quero que dentro de vinte dias esse grupo identifique o que aconteceu", adiantou Nestor Duarte. O secretário pontuou que o trecho onde ocorreu o descarrilamento é exatamente onde as obras de revitalização ainda não chegaram, que é entre Praia Grande e Itacaranha.