O Clube Recreativo Campomar que reunia milhares de pessoas nos finais de semana, em sua sede social, no Jardim Jaguaribe, Piatã, enfrenta dificuldades para pagar débitos com IPTU e INSS e vai reunir sua diretoria e associados em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, dia 28 próximo, para concluir venda de uma área, exatamente para pagar débitos e evitar que o clube vá a leilão.

   A idéia, segundo o presidente Alfredo Rodrigues Vasconcelos Filho, é saldar débitos, enxugar o clube, revitalizá-lo e retornar as atividades aos associados com outra filosofia. O Campomar, tais como o Ipatagipe, a Asssociação Atlética da Bahia, Bahiano de Tênis e outros sofrem com esse problema de débitos acumulados com IPTU e INSS, perda gradual de associados e degradação de suas sedes.

   A rigor, os clubes perderam o glamour dos anos 1950/60 com a mudança de comportamento da população. Isso foi fatal. As famílias deixaram de frequentá-los e pagar as mensalidades e as alternativas encontradas foram vender áreas para sobreviverem. Assim já aconteceram com a AAB que loteou uma enorme área para um empreendimento imobiliário; e com o Bahiano de Tênis que vendeu a testada da Avenida Princesa Leolpodina para a Perine.