Promotora da MP está convicta da participação dos quatro na morte de Neylton
Na primeira audiência com o juiz Cássio Miranda, da 1ª Vara, hoje, estão sendo ouvidos no Fórum Ruy Barbosa os assassinos do servidor da Secretaria de Saúde do Município, Neylton Souto e as apontadas mandantes a ex-subsecretária Aglaé Souza e a consultora Tânia Pedroso.
Os quatro serão ouvidos durante o dia de hoje. Pela manhã, ao ser interrogado, o vigilante Jair Barbosa negou que tenha recebido R$20 mil das duas apontadas mandantes (Agalé e Tânia) para matar Neylton e disse que foi pressionado pela polícia para fazer esse tipo de confissão.
O delegado João Laranjeiras, chefe da Polícia, nega que tenha havido esse tipo de pressão.
As duas apontadas mandantes Agalé e Tânia chegaram ao fórum acompanhadas dos respectivos advogados, Marcos de Melo e Marco Sardeeck, e o experiente advogado Wilson Feitosa atende o seu cliente Jair Barbosa.
Aglaé e Tânia teriam se encontrado pela primeira (mas não se cumprimentaram) desde que foram liberadas da prisão no Batalhão da PM de Camaçari.
O juiz Cássio Miranda disse que as investigações estão apenas começando e depois dos assassinos e das apontadas mandates serão ouvidas as testemunhas e outros.
MINISTÉRIO PÚBLICO
A promotora do MP que acompanha o caso, Armênia Santos, disse que está convicta da participação dos quatro no crime - os dois vigilantes e as duas mulheres - e que, quanto a isso, "não existem dúvidas".
Segundo a promotora, a única lacuna ainda existente, é saber a motivação do crime. Mas, quanto a isso assegurou que o MP e o MPF vão desvender e apresentar os resultados à sociedade.