O pessoal se concentrou, no final da caminhada, na Praça Municipal
Dezenas de pessoas do MSM foram ao centro de Salvador protestar (Foto: ABJ)
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Mais um problema para ser enfrentado pelo secretário estadual da pasta da pobreza, Walmir Assunção: com a tragédia ambiental na Baía de Todos os Santos surgiu na Bahia o Movimento dos Sem Mar - MSM - que realizou está manhã uma manifestação no centro histórico de Salvador concentrando no final da caminhada, na Praça Municipal.
O MSM já tem bandeira - um peixe pedindo SOS - e a reivindicação básica do pessoal é a devolução do mar da Baía de Todos os Santos para que possam pescar e mariscar, o mais rápido possível. Além disso, moradores de Salinas e outras localidades estão querendo ser incluídos nos benefícios que o governo federal está prometendo, cesta básica e ajuda de um salário mínimo por dois meses.
Na Praça Municipal, diante da ausência de autoridades do Estado e do Município para receber o pessoal, o presidente da Câmara, Valdenor Cardoso, deixou seu gabinete e foi até o local conversar com o pessoal de Salinas das Margaridas e outros que portavam bandeiras com o símbolo do MSM, peixes mortos, cestos sem peixes e outras peças.
Valdenor afirmou ao Bahia Já que vai fazer contato com o secretário Walmir Assunção para tentar amenizar o sofrimento do pessoal
VISITA ÀS ILHAS
DE SALVADOR
O presidente da Câmara de Salvador, Valdenor Cardoso, e mais uma comissão de vereadores irá amanhã, quarta-feira, às ilhas do município de Salvador - Maré, Paramana e Bom Jesus dos Pobres - para verificar a situação dos pescadores dessas localidades e que providencias poderão solicitar aos governos do Município e do Estado para que às famílias não sofram mais ainda.
Segundo Vadenor, por infelicidade, essa tragédia ambiental veio ocorrer logo nas proximidades da Semana Santa época em que esse pessoal ganha um pouco mais de recursos com a pesca e a mariscagem. E, de repente, se vê com as mãos atadas, sem poder pescar e sem vender nada.
Além disso, destaca o vereador, com a falta de dinheiro entre os pescadores o pequeno comércio dessas localidades está praticamente paralisado.