Wagner lembrou que a Ebal estava completamente falida, com uma dívida acumulada de R$ 300 milhões, sendo R$ 80 milhões para fornecedores. "Tivemos um processo de renegociação de dívida para viabilizar a loja, fizemos um aporte financeiro para capital de giro e refizemos todo o sistema de distribuição de alimentos", enumerou.
Segundo Wagner, a abertura de apenas parte da estrutura é um teste para saber como será o fluxo da empresa.
Para o governador, agregar serviços como a Farmácia Popular é fundamental para a existência da Ebal. "Você não consegue manter uma loja de produtos alimentícios se ela não estiver equipada com outros segmentos que possam garantir inclusive o seu chamado custo fixo. Então, estamos inaugurando a Farmácia Popular e vamos agregar ainda outros que possam justificar a manutenção da Cesta do Povo", garantiu.
O presidente da Ebal, Reub Celestino, explicou como está sendo alterado o conjunto organizacional da empresa. "Estamos cortando todos os tipos de desvios internos que levam a custos operacionais e reduzimos o número de produtos para 210 itens que realmente servem à população. Os preços também estão mais baixos e por isso compatíveis com a filosofia da Ebal, para servirem de referencial para outras empresas do mercado", afirmou. Celestino disse que gradualmente serão abertas novas lojas até atingir 375 unidades.
COMENTÁRIO BAHIA JÁ
A AGECOM - ao contrário da SESAB - teve o bom senso de informar em seu release que foi inaugurada na Bahia mais uma Farmácia Popular do Brasil.
Outro aspecto a ser considerado é que diante da reabertura da Cesta do Povo em tempo tão recorde para uma empresa quebrada e devendo R$300 milhões, a CPI da Ebal passa a ter esse ingrediente a ser apurado, para saber como o governo conseguiu essa proeza.