O juiz Cássio Miranda, titular da 1ª Vara do Júri, marcou para próximo dia 9 de abril, às 9 horas, a primeira audiência de instrução criminal do processo que apura a morte do ex-servidor público Neylton Souto da Silveira, sub-coordenador de contabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, e morto no interior da Secretaria no último dia 6 de janeiro.

 Sem querer emitir opinião quanto ao processo, o magistrado informou que ao longo da instrução serão interrogadas as quatros pessoas denunciadas pela promotora Armênia Cristina dos Santos e também no inquérito policial, até o completo esclarecimento do caso.

Além dos quatro acusados (ex-subsecretária municipal da Saúde, Aglaé Amaral,  consultora financeira Tânia Pedroso, vigilantes Josemar dos Santos e Jair Barbosa da Conceição, estes dois autores materiais do crime), serão interrogados familiares e colegas de Neylton, assim como testemunhas indicadas pela defesa e pela acusação.

NOVA VERSÃO

Causou estranheza nos meios administrativos e políticos o desempenho do secretário da Saúde, Luis Eugênio Portela, o qual, deu uma nova versão sobre o recebimento de R$41 milhões destinados pelo Ministério da Saúde à gestão plena da Secretaria Municipal de Salvador afirmando que devolveu R$9 milhões que recebeu a mais.

A história do dinheiro adicional tem um enredo bastante confuso e o senador César Borges (PFL) já conseguiu aprovar no Senado um requerimento para que o TCU apure as apontadas ou possíveis irregularidades existentes na Secretaria de Saúde