Salvador

PREFEITURA ABRE OLHO E COMEÇA ORGANIZAR CARNAVAL 2008, C/ ANTECEDÊNCIA

Hoje, ocorreu a primeira reunião visando o Carnaval 2008
| 13/03/2007 às 20:00
Depois da camarotização crescente do Carnaval de Salvador, inclusive em espaços públicos, desorganização no desfile das entidades, falta de recursos dos patrocinadores para cobrir as quotas, crescente aumento da violência, a Prefeitura está abrindo o olho visando 2008. Hoje, o que fez muito bem, representantes da Prefeitura do Salvador e governo do Estado iniciaram as discussões que vão definir o formato do Carnaval de 2008. 
Prefeito João Henrique reuniu-se seu gabinete, hoje, com os secretários estaduais Domingos Leonelli (Turismo), Luís Alberto (Promoção da Igualdade), Márcio Meirelles (Cultura), o coordenador do Carnaval, Misael Tavares, o presidente da Emtursa, Fernando Ferrero, o chefe de gabinete da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Rego, e o presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso.

Foi definida a formação de um grupo de trabalho que terá a incumbência de traçar as diretrizes do evento, a ser instalado em abril próximo. Por entender que, a cada ano, o Carnaval de Salvador é muito dinâmico, Misael Tavares chamou a atenção para a necessidade de se fazer um diagnóstico, no qual fossem identificados os erros e os acertos para tirar proveitos destes e evitar a repetição dos erros. 

Tavares lembrou que o Carnaval de Cajazeiras e de outros bairros teve uma afluência maior de foliões bem maior, inclusive com a participação de Carlinhos Brown.

CONSELHO

O prefeito João Henrique propôs atualização e dinamização do Conselho do Carnaval, posição ratificada pelo presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso, para quem o Conselho precisa projetar melhor o evento. Na sua opinião, os festejos momescos precisam ser muito bons nos circuitos de sua realização para que tenham repercussão durante o ano inteiro. O vereador citou como exemplo a Fábrica do Carnaval, projetada pelo então secretário municipal de Emprego e Renda, Domingos Leonelli, hoje praticamente integrada ao cotidiano da cidade.

Uma outra sugestão do prefeito foi a criação de câmaras setoriais para discussão e apresentação de propostas sobre os mais diversos aspectos pertinentes à maior festa popular do mundo para aperfeiçoá-los. Valdenor Cardoso disse que pretende reunir as câmaras das 10 cidades que integram a região metropolitana para que haja cooperação no Carnaval entre esses municípios.

A questão em torno do tipo de gestão que deve ser aplicada ao Carnaval não obteve consenso, mas o secretário Domingos Leonelli sugeriu uma gestão compartilhada ou a criação de um grupo intergovernamental - União, Estado e Município - para a formalização de câmaras temáticas para fazer levantamento das principais questões. Caberia a essas câmaras, após o levantamento, realizar um seminário para uma discussão mais ampla.