Pelas concluões do relatório da Comissão Suprapartidária da Câmara que acmompanha as ivestigações do crime de Neylton, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, vê-se que a Câmara adotará uma postura conciliadora e, ainda que se recomende a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar prováveis irregularidades na Secretaria de Saúde do Município, dificilmente ela vingará, sobretudo porque envolveu parte da administração do ex-prefeito Antonio Imbassahy (2000/2004 até 2007).
Em quatro itens, tímidos e conciliadores, a Comissão - em leitura feita pelo vereador Sandoval Guimarães (PMDB), em plenário, hoje, destacou que "há de se buscar a verdade, face aos momentos de dor e sofrimento por que passou a família, que perdeu seu maior meio de sustento financeiro, o patriarca o provedor, aquele que devota amor e confiança, etc".
Numa linguagem bastante conciliadora destaca o relatório que "é preciso elucidar a grande dúvida que ainda persiste, a motivação do crime. Porque mataram Neylton?".
No segundo item salienta: "Que esta casa legislativa, possa continuar atenta e vigilante na luta pela elucidação da motivação do crime".
E mais: "Sabemos da responsabilidade e confiamos na Polícia Baiana como no Poder Judiciário, relacionados com a apuração dos fatos".
Por fim, face às considerações "fundamentadas em possíveis irregularidades administrativas no âmbito da Secretaria de Saúde, sugerimos ao Douto Plenário desta casa, decida pela aprovação da Comissão de Inquérito, desde que o período investigado seja 2000/2007".