São dezenas deles em todo centro histórico
Marquise da sede do ex-Banco Econômico, na Chile, abrigo de mendigos (Foto:AGP)
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Dezenas de menores de rua e mendigos estão ocupando vários pontos no centro de Salvador - praça da Piedade, Largo do São Bento, rua Chile, etc - e a Secretaria de Desenvolvimento Social - SEDES - faz vistas grossas para o problema. Tem locais, como a marquise da ex-sede do Banco Econômico, na Rua Chile, a menos de 200 metros da sede da Prefeitura e ao lado da Procuradoria Geral do Município, que não é possível passar pois está servindo de abrigo à noite e também durante o dia.
Para o vereador José Carlos Fernandes (PSDB) e que já foi supreintendente da Codesal se a Prefeitura não tomar uma providência vai ser difícil trafegar em algumas áreas, como aliás - destaca - já está acontecendo na Avenida Sete de Setrmbro, ocupada por camelôs. Já o comerciante Ávila Sobrinho situa que a Prefeitura não toma uma medida de contenção e eles vão ocupando os espaços que antes eram dos pedestre, enfeiando a cidade e apresentando um quadro de degradação.
A professora Consuelo Pondé, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, destaca que já foi ameaçada - até de morte - pelos moradores de rua que utilizam os gradis que cercam o IGHB para por roupas que lavam na Piedade. "Não temos a quem apelar e a cidade vai se degradando" - confessa.
Os camelôs já expulssaram até os aposentados que faziam ponto na Praça da Piedade área agora ocupada por carrinhos que vendem coco e cachorro quente.
SÃO BENTO
O Largo de São Bento também está sendo utilizado pelos moradores de rua, à noite, e durante o dia ocupado por vendedores de caldo de cana e ambulantes de roupas e aparelhos de televisão. Até as paredes laterais do convento dos beneditinos - tombado pelo IPHAN - servem de mostruário para os camelôs que prendem suas gambiarras no local afixando pregos e mostruários.