O Shoppping Barra já concluiu a instação das catracas eletrônicas e os clientes que estiveram no local nesses últimos dias utilizaram os cartões magnéticos, ainda em teste e gratuitamente, sob a orientação de monitores uniformizados. O Barra aposentou o antigo sistema com cartões manuais entregues na portaria de acesso ao shopping e os clientes estão sendo informados de como introduzir o cartão magnético nas catracas, esperar a cancela abrir e somente a partir desse momento passar.
Os shoppings esperam cobrar os estacionamentos a partir de março próximo e já têm decisões na justiça garantindo o que consideram um direito. Muitos clientes acham um absurdo mais essa taxa em suas costas, mas, infelizmente, não têm a quem recorrer. Não se sabe, também, qual o valor que os shoppings pretendem cobrar pela primeira hora e as subsequentes. Os estabelecimentos comerciantes - segundo fontes dos seus administradores - acham que o movimento de clientes cairá no primeiro momento, mas, depois a população se acostuma e pagará sem reclamar.

CINEMA DA QUARTA

A meia entrada nos cinemas do Iguatemi e Barra, dias de quarta feira (vale também para pessoas acima de 60 anos de idade) custa R$5,00. Normalmente, um filme dura em torno de 1 horas e 40 minutos e uma sessão de cinema atinge 2 horas com os comerciais e trailleres. Levando-se em consideração que o cinéfolo tem que chegar 40 minutos antes do início de cada sessão (para comprar o bilhete, etc) significa dizer que terá que pagar algo em torno de 3 horas de estacionamento. Pelo preço cobrado atualmente nos estabelecimentos comerciais, clínicas, etc, esse valor chega a R$7,00. Ou seja, ir ao cinema de quarta-feira, nos shoppings, após a cobrança do estacionamento ficará em torno de R$12,00. Em dias normais R$14,00 e para inteira R$21,00.  

COMENTÁRIO BAHIA JÁ

A classe média está orfã em Salvador. O último guardião foi João Henrique quando era deputado. Hoje, não existe outro João e a classe média só faz perder. Pagar, pagar, pagar é a lei. Os estacionamentos dos shoppings vão ser mais uma paulada. O negócio é voltar a cortar o cabelo na barbearia do bairro e ir ao shopping a pé. Quem não tem shopping perto de casa tem que ficar vendo televisão.