A revista Veja que circula a partir de hoje em todo Brasil traz uma página sobre o crime
A revista Veja que circula em todo país publicou em sua edição desta semana, matéria assinada por Fábio Portela, informando que Neylton foi surrado até a morte e que "crime bárbaro assombra a gestão do prefeito João Henrique Carneiro (PDT) e também o PT da Bahia.
A Veja destaca, ainda, que a subsecretária Aglaé Souza e a consultora Tânia Pedroso "são ligadas ao PT baiano e devem sua indicação a arranjos feitos pelo partido durante a eleição do prefeito João Henrique".
A informação publicada na revista é de que "no segundo turno, ele (João Henrique) cedeu a pasta ao PT (Nelson Pelegrino, candidato do PT à Prefeitura na época) em troca de apoio. É textual de Veja: "O PT indicou o secretário, Luis Eugênio Portela, Aglaé e Tânia, uma consultora do Ministério da Saúde especializada em manejar verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). No caso da Prefeitura de Salvador, essas verbas somam 20 milhões de reais por mês".
LÍDER NA CÂMARA DE VEREADORES
O líder da bancada de oposição na Câmara de Vereadores de Salvador, Teo Senna (PFL) teme que esteja havendo uma "operação abafa" com apoio de segmentos do governo e do judiciário para por o crime no rol dos insolúveis. Essa é a mesma impressão do vereador médico Jorge Jambeiro (PSDB) observando que existe uma articulação nesse sentido.
Os vereadores querem também saber detalhes da participação de Tânia Pedroso no governo de Marta Suplicy (prefeita de São Paulo (2001/2004) e das gestões do atual secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, para trazê-la à Bahia. Desejam, de outra forma, saber porque Tânia foi se consultar com Solla depois do crime de Neylton.
DESEMBARGADOR
O Correio da Bahia em sua coluna Informe da Bahia destacou que o desembargador Mário Alberto Hirs que mandou libetar as presas apontadas mandantes do crime, Aglaé Souza e Tânia Pedroso, "funcionava como advogado da Desenvale, nos tempos do governo João Durval Carneiro (1983/86)" (pai do prefeito João Henrique).