Os vereadores Sandoval Guimarães e Alan Sanches que fazem parte da comissão suprapartidária que acompanha o desenrolar dos fatos de apuração do crime que vitimou o servidor da Saúde, Neylton Souto, vão solicitar que o Ministério Público Federal (Polícia Federal) acompanhe esse episódio uma vez que estão envolvidos recursos do governo federal que foram monitorados por uma consultora, a qual, teria sido indicada pelo atual secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, para trabalhar na Sec de Saúde do Município.
Há informes que circularam na imprensa e nos meios políticos dando conta de que a consultora Tânia Pedrosa, após o crime de Neylton, procurou o secretário Solla em seu gabinete para uma conversa que ninguém sabe qual foi o teor. O secretário negou ao jornal A Tarde (repórter Patrícia França) através de sua assessoria de imprensa que tenha indicado Tânia para a Sec de Saúde do Município. Neste caso, caberia ao secretário Luis Eugênio, do município, informar à opinião pública quem foi que fez a indicação.
Segundo artigo publicado na Tribuna da Bahia de hoje, assinado pelo seu editor chefe, Paulo Roberto Sampaio, o secretário Luis Eugênio admitiu que "irregularidades são possíveis na sua pasta" e solicitou que se alguém tem algum índicio de falha na gestão de saúde do município "que nos aponte que instauramos imediatamente uma auditoria para apurar". Isso demonstra que o secretário sequer monitora o que se passa na Sec de Saúde e até agora não informou à imprensa quem é a Diretora que gerencia as verbas da Gestão Plena.