Os advogados conseguiram junto ao desembargador Mário Alberto terem acesso aos autos
Os advogados Sérgio Reis e Domingos Arjones Neto que atuam na defesa da ex-subsecretária de Saúde municipal, Aglaé Souza e da ex-consultora Tânia Pedrosa apontadas como mandantes do crime de Neylton Souto, estiveram esta manhã no gabinete do Delegado Chefe da Polícia, João Laranjeiras, com posse de uma decisão judicial assinada pelo desembargador Mário Alberto, do TJ, permitindo que tivessem acesso aos autos do inquérito polícial.
Segundo apurou o BahiaJá, a Polícia vai cumprir a determinação judicial liberando peças dos autos mas não divulgará nada à imprensa e, obviamente, espera que os advogados também mantenham o segredo de justiça que move o inquérito. O delegado chefe também confirmou que a dupla de presas está com provisória por 30 dias, renovável por mais 30 dias, cabendo ao juiz na conclusão do inquérito solicitar (ou não) a preventiva.
Já o advogado Arjones Neto, falando a Rádio Sociedade, disse que entende a prisão de suas clientes como "um tremendo absurdo" até porque não seriam ingênuas de contratar vigilantes dentro do prédio da Saúde para cometer um crime dessa natureza. Arjones destacou que "não sabe o que está por trás disso" daí a necessidade que tem de verificar os autos e se inteirar mais do assunto, até para fazer o contraditório.
Arjones disse, ainda, que vê "uma orquestração" nesse cenário todo.