Salvador

LATERAL DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO SE TRANSFORMA EM VITRINE PARA CAMELÔS

Os camelôs se instalaram em todo corredor da Avenida Sete central
| 06/02/2007 às 11:28
Os camelôs usam pregos e ganchos para afixar suas mercadorias (Foto- TF)
Foto:
Centenas de camelôs ocuparam toda a extensão da Avenida Sete entre o Convento das Mercês e a Ladeira de São Bento com extensão até a Praça Castro Alves e estão danificando a lateral do Mosteiro de São Bento, um edifício tombado pelo IPHAN e dos mais antigos da capital baiana.
O abade Dom Emanuel D'Able do Amaral já tentou convencer os ambulantes no sentido de não utilizarem a lateral como vitrine de suas mercadorias, mas seus argumentos não foram levados em conta, sobretudo o valor histórico do prédio.
Os fiscais da SESP circulam pela Avenida Sete, diariamente, mas, não fazem nada nem para ordenar o trânsito dos pedestres pelos passeios - parcialmente ocupados - nem pedem para que os ambulantes retirem suas mercadorias postas em vitrine no Mosteiro.
A permissividade na Avenida Sete é total nos dois lados da rua, em especial nas proximidades do Relógio de São Pedro e em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal e nas arcadas do edifício Politécnica. Vende-se de tudo - de bolsas a DVDs e CDs de 2 e 5 reais cada - e até as áreas antes ocupadas pelos velhinhos aposentados na Piedade foram ocupadas por carrinhos de vendedores de coco e de suco.