Alguns setores políticos ligados ao prefeito João Henrique estão entendendo que o Setps está levando a Prefeitura em níveis que se aproximam do deboche, diante da trapalhada que foi o reajuste das tarifas dos ônibus de 1.70 real para 2.00 reais.
Acham que o Setps tirou uma de joão sem braço ao publicar notas pagas na imprensa escrita deixando claro que o reajuste valia a partir de sábado e não como acordou o prefeito, a partir de terça-feira. Acham, também, que o pagamento em juizo dos 0,30 centavos de diferença a serem colocados, quando auferidos no seu conjunto, para o Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, significa, na prática, que não beneficiará o usuário que foi prejudicado.
Agora, fontes do Palácio Tomé de Souza, asseguram que o prefeito João Henrique quer que o acordo envolvendo a renovação da frota em 1.000 ônibus em dois anos, tarefa quase impossível na prática devido a falta de financiamentos, e que a tarifa só seja discutida para novo reajuste em 1º de janeiro de 2009, sejam colocados em papel passado na Justiça.
O procurador Pedro Guerra estaria com essa missão e também quer anular a liminar que foi interposta pelo Setps e não permite que empresários de fora da Bahia possam participar da exploração de linhas de ônibus na capital, novas ou velhas.