O prefeito João Henrique ainda não decidiu quando será anunciado o reajuste para a tarifa dos ônibus que hoje custa 1.70 real valor estabelecido em outubro de 2005.
Os empresários dizem que o sistema vai quebrar, mas essa afirmativa não parece sensibilizar o prefeito, o qual, conhece bem o jogo de cena dos grupos que controlam o transporte por ônibus, e só vai estabelecer o novo preço quando sentir que é possível fazer sem criar traumas na população.
O superintendente do Septs, Horácio Brasil, garante que o sistema chegou ao máximo que pode e não tem condições de honrar salários e outros compromissos com tarifa a 1.70 real.
Estudo encomendado pela Câmara de Vereadores à Fundação Getúlio Vargas avaliou que a tarifa razoável para Salvador seria 2.14 a 2.35 e os empresários sonham com um reajuste que alcance 2.20 reais.
Mas, até agora, não há sinais de que João Henrique venha conceder um reajuste nesse nível. O prefeito não quer perder popularidade com a população mais pobre da cidade e, enquanto puder adiar o reajuste vai processar dessa forma.