A briga toda é contra matérias que estão sendo produzidas pelo jornal A Tarde
Corredor da Vitória já está todo ocupado por grandes prédios em toda extensão
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Esquentou a briga entre o Empreendimento Mansão Wildberg, a Prefeitura através da Secretaria de Planejamento - estes defensores em erguer um prédio de mais de 30 andares na encosta da Vitória, atrás da igreja do mesmo nome, e os que contestam sua construção - o jornal A Tarde, através da repórter Mary Westein (especialista em matérias sobre o patrimônio) e o IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional.
O Empreendimento pagou informe publicitário nos jornais de Salvador - A Tarde, Correio da Bahia e Tribuna da Bahia - defendendo a construção do prédio e afirma num dos trechos que na Mansão objeto de cobiça "não habitaram arcebispos e cardeais, cuja Residência Arquiepiscopal, embora tenha abrigado por duas vezes o Papa João Paulo II, é hoje, não mais do que sala de visitas do suntuoso edifício Morada dos Cardeais".
Ou seja, por esse entendimento, se a Prefeitura permitiu construir a Mansão dos Cardeais, no Corredor da Vitória área do Campo Grande, onde o papa esteve por duas vezes, por que não erguer mais um prédio no local da Mansão Wildberg, prédio sem valor arquitetônico, hoje, servindo de abrigo para ratos e baratas.
A Tarde, também de hoje, estampa matéria de Mary Weisten, dizendo que Iphan não permitirá construção do prédio e quer respeito a lei federal. Segundo o superintendente di IPHAN, Eugênio de Ávila Lins, mesmo que a Sucom aprove todo o projeto, é preciso ter aprovação do Iphan.
A secretária de Planejamento da Prefeitura, Kátia Carmelo, é favorável a construção do prédio e já disse também em A Tarde que não vê nenhum impedimento nisso.
A briga promete desdobramentos. O prefeito João Henrique ainda não se pronunciou sobre esse assunto.