Política

MIDIA BAIANA FICA DE FORA DO SHOWJOÃO E VEICULOS RESTRINGEM DIVULGAÇÃO

Artistas levaram mais de R$600 milhões para casa e a midia nçao conseguiu nem 2% desse valor; os primos pobres como o BJÁ ficaram com 0%.
Tasso Franco , Salvador | 21/06/2025 às 18:24
Mercado de produtos juninos em Serrinha
Foto: BJÁ
    MIUDINHAS GLOBAIS:

  1. Estima-se em aproximadamente R$1 bilhão os gastos com os festejos juninos - São João e São Pedro na Bahia. Segundo portal de transparência do MPBA as Prefeituras anunciaram investimentos em shows na ordem de R$520 milhões. O governo do estado falou em R$30 milhões para segurança e R$150 milhões em shows. O governo federal não disse quanto investe. E nas infra estruturas dos shows - palcos, limpeza, decoração, segurança, saúde - estima-se R$300 milhões.

  2. A UPB, em nota, do presidente Wilson Cardoso disse que são investimentos que movimentam as economias dos municípios. Sem dúvida. Mas, o que vai se arrecadar em impostos não superará os investimentos nem de longe. 

   3. Ademais, os festejos juninos são eventos domésticos que não trazem turistas de outros estados. Pelo contrário, muitos baianos do interior (de da capital) foram em ônibus de excussões para Caruaru (PE) e Campina Grande (PB). A Bahia não tem uma cidade destaque como essas duas do NE. Já teve Senhor do Bonfim, noutra época; São José (Feira) e Amargosa. Hoje, Irecê se sobressai.

  4. A migração do turismo doméstico diminuiu em 2025 diante da quantidade de shows muitos parecidos uns com os outros nos municípios. Antes, Feira (São José) atraia forrozeiros de Santa Barbara, Serrinha, São Gonçalo, Irará e outros, mas, todos esses lugares, hoje, também em shows. Ninguém sai mais de Serrinha para ir a Feira; nem de Araci para ir a Serrinha; nem de Tucano (Jorrinho) para ir ao Araci; nem de Pombal para ir a Tucano porque todos esses locais tem showsjoão.

  5. Há uma falácia em torno da economia doméstica dos municípios porque no showsjoão predominam as marcas multinacionais de alimentos e bebidas, pois, se bebe pouquíssimo licores nesses eventos. A cerveja e a vodcka predominam. E ninguém come bolo de milho e chupa laranja. E a economia doméstica movimenta mas os resulgados são imprevisíveis. Em Serrinha, vende-se muito milho assados nas ruas a custo de R$3,00 cada. Sem nota, sem nada.

  6. Algumas Prefeituras contrataram assessorias de imprensa até de Salvador para divulgação dos seus eventos e enviam diariamente noticias desses shows com fotos, vídeos, etc, para os veículos grandes e pequenos como o nosso. E querem divulgação de graça pagando entre R$350 mil a R$1.100.000,00 por um show. Não dá. 

   7. Se as Prefeituras tivessem reservado 10% dos gastos com a publicidade institucional seria R$52 milhões o que ajudaria bastante os veículos. Até 5% que fosse R$27 milhões. Mas querem divulgação gratuita. Nós, do BJÁ, não recebemos banner dos governos federal e estadual, nem de Prefeituras (exceto Salvador), portanto não temos nenhum compromisso de dar essas noticias.

  7. Esses showsjoão destruíram a cultural tradicional do São João baiano. Não se dança mais forró, nem se pula fogueira como antigamente. Tudo bem que a cultura se mexe, se movimento. Nesse caso se movimentou para pior. O que tem a ver com o São João um show eletrônico a preço de R$750 mil? Ou um show de padre cantor a R$350 mil? Nada. Mas eles existem profusão. 

   8. Tem prefeito que colocou até trio elétrico nas ruas. Seria o showjoão eletrizado. São muitas as aberrações com chancelas dos governos incluindo o federal.

  9. Os showsjão acabou com as festas de porta de rua e os forrós que eram organizados pela iniciativa privada. Isso porque (tal como no Carnaval de Salvador) os artistas que estavam envolvidos nesse processo pararam de fazê-lo uma vez que receber os gordos cachês das Prefeituras e dos governo é melhor. Dá menos trabalho e os cachês são gordíssimos.
 
   10. Esses artistas estrangeiros no São João vão ficar mais ricos. Os sanafoneiros e os trios nordestinos na mesma ou mais pobres. O cantor Del Feliz colocou a boca no trombone e disse que, na Bahia, o anfitrião da festa foi expulso. 
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   11. Neste sábado (21) os catadores(as) de materiais recicláveis contaram com mais uma vila junina onde vão poderam comercializar latas de alumínio, garrafas pets e plástico. Essa é a segunda estrutura montada neste São João para os trabalhadores(as) que comercializam de maneira justa, os resíduos sólidos. A iniciativa é promovida por 11 cooperativas e associações (Cooperguary, Caec, Coocreja, Canore, Cooperes, Cooperlix, Canarecicla, Coleta Cidadã, Crun, Cooperbariri e Cooperbrava) e a ONG CAMA, que fazem parte do Fórum Estadual Lixo e Cidadania da Bahia.

  12. “É o segundo ano consecutivo que estaremos promovendo inclusão, valorização e proteção à esses profissionais, essenciais para a preservação do meio ambiente, nos festejos juninos em Paripe, na capital baiana”, destaca Joilson Santana, coordenador executivo da ONG CAMA.

  13. O projeto Arraiá Sustentável e Solidário está na quarta edição e conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE ) e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano(SEDUR), além do Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) e do Ministério Público do Estado da Bahia.

  14. Assim como no Parque de Exposições, os catadores (as) de materiais recicláveis autônomos conseguem vender na vila junina o quilo da lata de alumínio por sete reais. Já o plástico ou a garrafa pet por um real e a cada 20 quilos dos materiais, os trabalhadores(as) também recebem uma bonificação de 50 reais.

  15. Em três dias do evento no Parque de Exposições os trabalhadores tiraram de circulação quase três toneladas de resíduos que iriam para os aterros sanitários. Este ano, 650 catadores(as) de materiais recicláveis vão atuar nesse projeto em Salvador.Cerca de 250 são cooperativados, desses 25 da Cooperes.Neste sábado (21) os catadores(as) de materiais recicláveis irão contar com mais uma vila junina onde vão poder comercializar latas de alumínio, garrafas pets e plástico. 

   16. Essa é a segunda estrutura montada neste São João para os trabalhadores(as) que comercializam de maneira justa, os resíduos sólidos. A iniciativa é promovida por 11 cooperativas e associações (Cooperguary, Caec, Coocreja, Canore, Cooperes, Cooperlix, Canarecicla, Coleta Cidadã, Crun, Cooperbariri e Cooperbrava) e a ONG CAMA, que fazem parte do Fórum Estadual Lixo e Cidadania da Bahia.

  17. “É o segundo ano consecutivo que estaremos promovendo inclusão, valorização e proteção à esses profissionais, essenciais para a preservação do meio ambiente, nos festejos juninos em Paripe, na capital baiana”, destaca Joilson Santana, coordenador executivo da ONG CAMA.

  18. O projeto Arraiá Sustentável e Solidário está na quarta edição e conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE ) e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano(SEDUR), além do Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) e do Ministério Público do Estado da Bahia.

  19. Assim como no Parque de Exposições, os catadores (as) de materiais recicláveis autônomos conseguem vender na vila junina o quilo da lata de alumínio por sete reais. Já o plástico ou a garrafa pet por um real e a cada 20 quilos dos materiais, os trabalhadores(as) também recebem uma bonificação de 50 reais.

  20. Em três dias do evento no Parque de Exposições os trabalhadores tiraram de circulação quase três toneladas de resíduos que iriam para os aterros sanitários. Este ano, 650 catadores(as) de materiais recicláveis vão atuar nesse projeto em Salvador.Cerca de 250 são cooperativados, desses 25 da Cooperes.

   21. Neste domingo (22), o governador Jerônimo Rodrigues dá continuidade à maratona de visitas aos festejos juninos no interior da Bahia. Na Chapada Diamantina, ele entrega, às 10h, o aeródromo de Mucugê, que passou por obras de recuperação, e depois participa das comemorações de São João. Em seguida, às 19, prestigia os festejos de Seabra.

   22. As duas cidades integram o conjunto de mais de 280 municípios baianos que contam com o apoio do Governo do Estado para a realização das festas de Santo Antônio, São João e São Pedro. O investimento estadual garante estrutura, segurança, cultura e geração de renda, fortalecendo o turismo e impulsionando a economia local durante o período junino.

  23. A VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) está com inscrições abertas até 30 de junho. Todas as escolas brasileiras com turmas do 6º ao 9º ano devem se cadastrar para garantir participação no maior encontro estudantil sobre sustentabilidade do país. O registro é essencial para avançar nas próximas etapas do processo, que começa dentro da própria escola, e pode ser feito pelo link www.gov.br/mec/pt-br/cnijma.

  24. Criada em 2003, a conferência mobiliza crianças e adolescentes para que possam pesquisar problemas ambientais locais e propor soluções inovadoras. A edição de 2025 traz o tema “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática!”, conectando educação ambiental às metas da Agenda 2030 e à nova legislação sobre mudanças climáticas nas escolas.

  25. O percurso pedagógico inclui conferências escolares, etapas Municipais ou Regionais (opcionais), estaduais e, por fim, a Etapa Nacional. Durante o processo, estudantes de 11 a 14 anos elegem delegados que representarão suas comunidades escolares na construção de propostas voltadas à justiça climática e à sustentabilidade.

  26. Coordenada pelo Ministério da Educação, com apoio dos ministérios do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a VI CNIJMA integra a preparação do Brasil para a COP30, em Belém. A iniciativa fortalece o protagonismo estudantil e incentiva ações práticas nos territórios para o enfrentamento dos desafios da emergência climática.