Com relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Carlos Muniz afirmou que a meta é votar na sessão ordinária do dia 17 ou na sessão ordinária do dia 18 deste mês.
Tasso Franco , da redação em Salvador |
16/06/2025 às 18:39
Presidente Carlos Muniz comanda sessão
Foto: Antonio Queiros
Na sessão ordinária desta segunda-feira (16) o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), solicitou aos outros parlamentares apoio ao Instituto de Cegos da Bahia.
Na Tribuna Popular da sessão ordinária desta segunda-feira, Heliana Diniz e Consuelo Alban, representantes da instituição, informaram sobre a difícil situação orçamentária desta instituição. O Instituto de Cegos da Bahia tem um custo mensal de R$ 600 mil e recebe do SUS R$ 300 mil.
Diante das dificuldades do instituto, Carlos Muniz sugeriu que cada vereador da capital da Bahia destine R$ 100 mil de emenda parlamentar para o Instituto de Cegos da Bahia. “No caso do meu mandato, já me comprometo a destinar essa emenda para tal finalidade”, afirmou o chefe do Legislativo da capital da Bahia. Na sessão ordinária, diversos vereadores se comprometeram a colaborar através das suas emendas.
Heliana Diniz afirmou que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2050 a quantidade de pessoas com deficiência visual vai aumentar 180 % no planeta.
As atribuições do instituto são na área da saúde, reabilitação, educação e oferta de serviços de assistência social e atividades esportivas.
Já Consuelo Alban agradeceu o vereador Maurício Trindade (PP) por viabilizar a utilização da Tribuna Popular pelo instituto de Cegos da Bahia. E afirmou que, além das pessoas atendidas, há uma fila de espera de cegos para serem acolhidas pela instituição.
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A Tribuna Popular foi utilizada também por Márcio Roberto de Almeida Santos, representante dos permissionários da Ceasa. Ele afirmou que o equipamento tem tido tratamento com “desdém”. E criticou “o distanciamento do Governo do Estado da Bahia com a Ceasa”.
Segundo ele, “somos hoje a pior Ceasa do Brasil. Há um sucateamento do equipamento e uma solução viável com o Governo do Estado é um pedido de socorro”.
E frisou que a Ceasa é responsável por 5 mil empregos diretos e diversos postos de trabalho indiretos. E também apontou que a Ceasa vende alimentos a baixo custo e funciona na regulação destes produtos.
Já o vereador Daniel Alves (PSDB) afirmou que os permissionários sempre reclamam das condições de funcionamento da Ceasa. “Os funcionários necessitam de um espaço digno para exercerem as suas funções”, reivindicou o parlamentar.