“Um governo que gasta muito e gasta mal”, diz ACM Neto após União Brasil e PP fecharem questão contra aumento de impostos*
Da Redação , Salvador |
12/06/2025 às 11:05
“Um governo que gasta muito e gasta mal”, diz ACM Neto
Foto: DIV
Durante anúncio em Brasília nesta terça-feira (11), o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou que o partido, junto ao Progressistas, oficializou o fechamento de questão contra qualquer proposta de aumento de impostos no Congresso Nacional. A medida, segundo Neto, é uma resposta à má gestão do governo federal, que, nas palavras dele, “gasta muito e gasta mal”.
“Eu havia proposto recentemente que houvesse fechamento de questão pelo União Brasil numa posição muito clara contra o aumento de qualquer tipo de impostos no nosso país. Agora, esse fechamento de questão, ele se amplia, porque não é apenas do União Brasil, é da nossa federação: União Progressistas”, declarou.
O ex-prefeito de Salvador criticou a condução fiscal do governo Lula, apontando ineficiência, desperdício e falta de compromisso com o controle dos gastos públicos. Segundo ele, a conta da má gestão não pode continuar recaindo sobre a população brasileira.
“O cidadão não pode mais pagar essa conta. O Estado ineficiente, um governo que gasta muito e gasta mal, um governo que desperdiça. Chegou a hora do governo federal mudar a sua postura”, disparou.
Com a decisão, as bancadas do União Brasil e do Progressistas, que integram uma federação, ficam obrigadas a votar contra qualquer proposta de aumento de tributos em tramitação no Congresso. “Esse é o compromisso do União Brasil com o nosso país”, concluiu.
ALIANÇA PP E UNIÃO BRASIL
O anúncio dos presidentes do União Brasil, Antonio Rueda e do PP, Ciro Nogueira, de contrariedade à medida provisória que visa compensar o recuo na alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), na quarta-feira, 11, em pleno Salão Verde da Câmara, foi visto como o passo definitivo rumo ao desembarque dos dois partidos do governo Lula.
União Brasil e PP estão a caminho de formalizar uma federação, a União Progressista, e passarão a funcionar como um só partido em 2026. Juntas, as siglas comandam quatro ministérios no governo Lula. Caso mantenham os quadros atuais, elas contarão com 109 deputados e 13 senadores, tornando-se a maior bancada da Câmara e a terceira do Senado.
Na avaliação de caciques do PT, o governo fez acordos mal amarrados durante o período de transição. Eles reclamam que Lula entregou três pastas ao União Brasil, sem compromisso claro do apoio da sigla no Congresso. Outra ala petista acredita que ainda há tempo para convencer alas dos partidos a permanecerem na atual gestão, visando o projeto de reeleição do presidente em 2026. A informação é do portal Metrópoles.