Uma mulher e dois homens foram mortos perto do Centro Cultural Curdo Ahmet-Kaya, no distrito 10ᵉ. O suspeito, William M., 69, já era conhecido "por tentativa de homicídio em acampamento de migrantes" em Paris em 2021. Os confrontos com a polícia ocorreram após a chegada de Gérald Darmanin.

A promotora pública de Paris, Laure Beccuau, disse em comunicado à imprensa que "o relatório provisório mostra três vítimas mortas (uma mulher e dois homens), um homem ferido em emergência absoluta e dois homens feridos em emergência familiar". E acrescentar que “a associação Paris Aid to vítimas foi acionada com a finalidade de avaliar o atendimento às vítimas e seus familiares”.

Em relação ao suspeito, ele "foi notavelmente condenado pelo Tribunal Criminal de Bobigny em 29 de junho de 2017 a uma pena de seis meses de prisão com suspensão total simples e proibição de posse ou porte de arma por cinco anos por fatos de posse proibida de armas das categorias A, B e C. Esta condenação, proferida na sua ausência, foi cumprida no domicílio em abril de 2021”.

Ele também foi "condenado em 30 de junho de 2022 pelo mesmo tribunal criminal a uma pena de doze meses de prisão por atos de violência com arma cometidos em 2016 [recorreu dessa condenação] e o processo está em andamento".

  O Conselho Democrático Curdo na França (CDKF) convocou uma manifestação esta noite em frente ao centro cultural curdo. “Milhares de pessoas” responderam a esta chamada, de acordo com o CDKF. Um minuto de silêncio foi observado em homenagem às vítimas, incluindo "a chefe do Movimento de Mulheres Curdas na França".

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Segundo informações do Le Monde, ele é conhecido por atos de violência cometidos em 2016, e por ter atacado um acampamento de migrantes no 12º arrondissement de Paris, em 8 de dezembro de 2021.

“Um ato horrível abalou Paris e a França hoje. Meus pensamentos estão com as vítimas e seus entes queridos”, escreveu o chanceler alemão Olaf Scholz no Twitter.

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, expressou suas condolências, acrescentando que "o Reino Unido [estava] pronto para apoiar de qualquer maneira possível". "Notícias profundamente trágicas e comoventes", twittou o prefeito de Londres, Sadiq Khan. Meus pensamentos e orações estão com os parisienses, os franceses que vivem em Londres e todos os afetados por esta tragédia. »

A chanceler belga, Hadja Lahbib, enviou "todos os pensamentos para as vítimas deste tiroteio em Paris que, segundo as autoridades francesas, seria marcado pelo racismo. Tristeza e raiva por esses atos hediondos”.

“Meus pensamentos estão com as vítimas do tiroteio em um centro cultural curdo em Paris. As minhas condolências às suas famílias e amigos, e a toda a comunidade curda, disse Helena Dalli, a Comissária Europeia para a Igualdade. Todos têm o direito de estar seguros em suas vidas diárias e de viver livres do ódio. »

Anton Gerashchenko, assessor do ministro do Interior da Ucrânia, também enviou suas condolências. "É tão horrível quando a violência acontece em cidades pacíficas. Nossos pensamentos estão com você”, escreveu ele em um tweet.