Política

PREFEITO DE FEIRA defende a indicação de Augusto Aras para a PGR

“A Bahia terá representação em um dos mais importantes postos da nação”, diz Colbert, sobre condução de Augusto Aras para comando da PGR
Da Redação , Salvador | 12/08/2019 às 20:13
Augusto Aras está cotado por Jair Bolsonaro para substituir Raquel Dodge
Foto: DIV


O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho (PMDB), está na expectativa da escolha do subprocurador da República, Augusto Aras, pelo presidente Jair Bolsonaro, para sucessor da procuradora geral da República, Raquel Dodge. A sucessão está prevista para o mês de setembro.

“Com o professor Augusto Aras uma vez conduzido ao posto, a Bahia terá uma grande e acertada representação em um órgão dos mais importantes deste país”, disse o prefeito, que é ex-deputado federal e estadual e diz conhecer de perto a competência do jurista. 

Augusto Aras tem laços familiares com Feira de Santana. “Sabemos que, em sua juventude, estudou na nossa cidade. A sua  família, muito conhecida entre nós, feirenses, revelou grandes nomes para o mundo jurídico”, observa o prefeito. 

QUEM É AUGUSTO ARAS

O Subprocurador-Geral da República Antônio Augusto Brandão de Aras (Augusto Aras) ingressou no Ministério Público Federal em 1987 e já atuou na 1ª Câmara de Coordenação e Revisão em Matéria Constitucional e Infraconstitucional; na 2ª Câmara de Coordenação e Revisão em Matéria Penal na qualidade de Coordenador do Grupo de Trabalho de Enfrentamento dos Crimes Econômicos; na 3ª Câmara de Coordenação e Revisão em Matéria Econômica e do Consumidor, ora seu Coordenador (2018/2020); no Conselho Institucional ; no Conselho Superior do Ministério Público Federal. Foi Procurador Regional Eleitoral na Bahia (1991/1993); representante do MPF no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (2008/2010) e Corregedor Auxiliar do MPF (2012/2013), além de ser professor da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) desde 2002.

É Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), Mestre em Direito Econômico pela Universidade Federal da Bahia (2000) e as suas teses de doutorado sobre a adoção do Mandato Representativo Partidário e da Fidelidade partidária foram acolhidas como jurisprudência (leading case) pelo Supremo Tribunal Federal (MS 26.603/DF e MS 30.380/DF). 

Foi admitido em 1989, por concurso público, professor da Faculdade de Direito da UFBA e, atualmente, é professor da Universidade de Brasília, lecionando as disciplinas de Direito Eleitoral e Direito Privado. Conferencista e palestrante, ministrou aulas magnas em distintas instituições, sendo autor de artigos jurídicos e de várias obras.