Política

Colbert confia que novo governo federal dará mais atenção a Feira

Prefeito de Feira de Santana confiante no governo Bolsonaro
da Redação ,  Salvador | 20/12/2018 às 17:54
Prefeito Colbert Filho em evento de entrega da Casa Própria
Foto: Secom



O prefeito Colbert Martins Filho crê que Feira de Santana terá dias melhores com o novo governo, que vai tomar posse no primeiro dia de 2019. Mas para que bons resultados apareçam é necessário que se mantenha o equilíbrio financeiro e esforços administrativos para reduzir custos.

Na manhã desta quinta-feira, 20, o prefeito esteva no estúdio da Rádio Subaé AM, onde foi entrevistado no Programa Subaé Notícias, ancorado pelo radialista e jornalista Renato Ribeiro.

Ele disse que mantém boas relações com membros do primeiro escalão do futuro governo federal, iniciadas quando foi deputado federal e espera que o estado e Feira de Santana tenham nomes indicados para cargos federais.

Falou sobre o empréstimo tomado junto à Caixa Econômica Federal, R$ 100 milhões - e que será integralmente investido na infraestrutura do centro da cidade, da construção do Centro Comercial Popular, que vai oferecer qualidade e comodidade, tanto para os comerciantes de rua como para os clientes.

Afirmou que a solução para o CIS (Centro Industrial do Subaé), rebaixado de autarquia para diretoria na estrutura administrativa do estado, é de responsabilidade do titular do Palácio de Ondina. “A força e os argumentos para atrair de novas empresas diminuiu sensivelmente”.

O prefeito disse que a extinção do CIS, como autarquia, foi uma “grande falta de respeito para com Feira de Santana, que vai perder muitos empregos”. Reafirmou que não pretende fazer reforma administrativa, mas ajustes que consideram necessários estão sendo feitos. Colbert Filho estava acompanhado pelo secretário de Comunicação, Valdomiro Silva.

Emoção marca assinatura de contrato de imóveis do MCMV

O casal Saulo Fernandes e Cristina Oliveira não conseguiu segurar o turbilhão de boas emoções ao assinar o contrato com a Caixa Econômica Federal que lhes garantiu a primeira casa própria, depois de uma década pagando aluguel. Vão morar no Solar Aeroporto.

A história de Saulo é peculiar. Foi morador de rua durante dez anos – dos 16 aos 26 anos. “A minha casa é a realização de um sonho nosso, meu e da minha mulher”. E a comemoração foi pra lá de especial. “Fui contemplado no dia do meu aniversário. Foi um lindo presente que recebi”.

E o empreendimento foi o que mais recebeu ex-moradores de rua, no total oito, beneficiados com lei municipal que destina parte dos imóveis para este segmento social.

Eles e mais 499 beneficiados com um imóvel no residencial Solar Aeroporto, no Santo Antônio dos Prazeres, que tem iniciais dos nomes de K a Z – os de A a J assinaram a papelada quarta-feira, 19, no Ginásio Municipal de Esporte, pela manhã.

A dona de casa Mônica de Sá, que há alguns anos mora com os filhos e marido com a mãe, no Tomba, vê a sua casa como uma vitória. “Não vejo a hora de entrar na minha casa e chamar de minha. Vai ser uma honra grande dizer que agora tenho uma casa”.

Imóveis destinados a quem realmente precisa de uma casa

O prefeito Colbert Filho disse quais são as obrigações dos futuros moradores do Solar Aeroportos. “Não podem vender, alugar, emprestar. São imóveis destinados a quem realmente precisa de uma casa”. Disse ainda que o Ministério Público Federal vai investigar irregularidades, caso sejam constatadas pela fiscalização.

O secretário de Habitação, Ely Ribeiro, disse que existe a possiblidade de que as chaves dos apartamentos aos seus donos – são mil – sejam entregues ainda neste ano pela Caixa Econômica Federal, agente financeiro do empreendimento, que é do programa Minha Casa Minha Vida. “Mas depois que o Ministério das Cidades autorizar”.

Ele ainda disse que os faltosos deverão assinar os contratos na agência da Caixa, localizada à avenida Getúlio Vargas – a data não foi definida. Sérgio Henrique, funcionário do banco, afirmou que nos próximos dias a instituição fará levantamento dos faltosos e vai entrar em contato com todos eles.

Mas o fluxo das assinaturas vai depender do número de faltosos. Se for alto, diz, os chamamentos serão feitos em grupos.