Política

BOICOTE na ALBA resulta em troca de tapas de 2 deputados em plenário

Desde a última quinta-feira da semana passada que não tem sessão na Assembleia
Tasso Franco , da redação em Salvador | 03/05/2017 às 17:46
Briga em plenário
Foto: REP
   Mais um dia sem sessão no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia nesta quarta-feira, 3, de quebra com um bate-boca e briga entre os deputados Marcell Moraes (PV), defensor da causa animal; e Eduardo Sallres (PSD), defensor do agronegócio. As rusgas entre os dois é antiga desde que Marcell condenou a prática da vaquejada e Salles defendeu a unhas e dentes como uma prática cultural do Nordeste. Hoje, os dois trocaram tapas no plenário e foram apartados por colegas deputados e seguranças da Casa.

   Marcell falava na tribuna do plenário, ele que foi um dos articuladores da candidatura de Angelo Coronel a presidência, que a Assembleia está sem fazer sessões insinuando que há um propósito deliberado da bancada governista em boicotar a nova gestão. Já havia em andamento um pedido de verificação de quórum.

   Nesse momento, Salles entrou no plenário e foi provocado, quando Marcell disse que estava chegando mais um governistas atrasado. Sem parlamentares suficientes no plenário a sessão caiu, o mesmo que aconteceu ontem. 

   Só que, desta feita, Salles partiu para cima de Marcell e o esmurrou além de engargelá-lo. Os deputados Targino Machado (PPS) e sd Prisco (PPS) conseguiram apartar a briga, depois de tapas pra lá e pra cá. Ninguém ficou ferido.

   A Oposição vai protocolocar na Comissão de Ética uma representação contra Eduardo Salles por quebra de decoro parlamentar. 

   COMENTÁRIO DO BAHIA JÁ

    Quando Angelo Coronel assumiu a presidência prometeu que nas terças-feiras seriam votados os projetos emanados dos Executivo e Judiciário, e a quarta seria a "Quarta Parlamentar", ou seja, dia de votação de projetos dos deputados. Não está acontecendo nem uma coisa; nem outra.

    Já comentamos aqui e voltamos a abordar a mesma tecla que, segundo deputados da Oposição, há uma ação orquestrada de governistas - aqueles que não compactuaram com a candidatura Coronel - para desgastá-lo.