O anúncio do projeto de lei para regulamentar os mototáxis em Salvador fez a felicidade de vários vereadores. O texto foi elaborado pelo Executivo para ser encaminhado à CMS e foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 20, no Palácio Thomé de Souza, em presença do prefeito ACM Neto.

Para o presidente Paulo Câmara (PSDB) “esse é mais um desafio que essa administração enfrenta e resolve. A regulamentação dos mototaxistas era uma pauta que ia e voltava na Câmara Municipal. Hoje a primeira etapa é encerrada com o encaminhamento desta mensagem à Câmara. Se for preciso, e aqui convoco os vereadores para avaliarmos, a Casa fará audiências públicas para discutir o projeto e dar mais legitimidade a ele”.

Ele ressaltou o empenho dos colegas, em especial Claudio Tinoco (DEM), Luiz Carlos Suíca (PT), Geraldo Jr. (SD) e Euvaldo Jorge (PPS) os dois nas comissões de Justiça e de Transporte, respectivamente, além do apoio do líder governista Joceval Rodrigues (PPS).

Participaram também do ato os edis Beca (PPS), Tinoco, Pedrinho Pepê (PMDB), Orlando Palhinha (DEM), Geraldo Jr., Vado Malassombrado (DEM) e Euvaldo Jorge.

Mais controle

Na opinião de Euvaldo “o serviço de mototaxista já existe na capital há muito tempo, mas como clandestinos porque ainda não são regulamentados, e sem controle. Qualquer cidadão que tenha moto hoje pode vestir um colete e sair por aí pegando passageiros. Infelizmente essa é a nossa realidade. Sabemos que existem muitos mototaxistas sérios, mas nem todos a gente pode confiar, por isso a regulamentação vem num bom momento”.

Existem cerca de 8 mil motociclistas nessa atividade atualmente em Salvador, segundo cálculos do legislador, sendo que a Prefeitura vai regulamentar ao menos 3.500. “Essa regulamentação vai trazer segurança para o passageiro, já que vai tornar realidade algo que hoje existe na clandestinidade”, disse Euvaldo. “Agora a atividade vai se tornar oficial, com regras e fiscalização. É interessante que isso aconteça e foi fundamental a Prefeitura ter tomado essa decisão. Pra mim foi muito importante e estou de pleno acordo para que se regularize o que já existe na clandestinidade”.