Outra petista, desta vez a líder do partido na Câmara de Salvador, Vânia Galvão, também está acusando a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) de praticar injustiça com trabalhadores e pedindo à empresa que reconheça os direitos do delegado sindical Roberto Cupolo.
Segundo ela “há denúncias de que a Coelba está monitorando Cupolo na tentativa de impedi-lo de exercer sua função sindical e lutar pelos direitos dos trabalhadores; isto é perseguição política, e não podemos admitir esse tipo de comportamento de uma empresa”.
Segundo trabalhadores, uma comissão de sindicância simulada deu parecer pela demissão de Cupolo. “Isso é bastante delicado. Na condição de líder sindical, ele tem estabilidade, e sua demissão acarretará penalidades à companhia”, observa a edil. Em sua opinião trata-se de uma demissão injusta que não pode se concretizar.
Ainda de acordo com Vânia juristas destacam que o Ministério Público do Trabalho, com base no relatório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), pode pedir assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) se concluir que há assédio moral contra o líder sindical e deferir por indenização. “Trata-se de um conflito desnecessário; é mais interessante a conciliação e o reconhecimento dos direitos sindicais, que são legitimados pela Constituição Federal”, frisa a líder.