Além dos ministérios, as empresas públicas também integrarão o processo de  distribuição de cargos em curso pelo governo federal, para tentar derrotar o pedido de  impeachment da presidente Dilma Rousseff. O balcão de negócios que está sendo promovido por ela, para tentar salvar sua pele deve incluir postos importantes nas empresas controladas pelo governo. 

Mas, para o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, a estratégia de entregar milhares de cargos só penaliza o país e não terá á o efeito esperado pelo governo. “Nada disso vai dar resultado. O governo está muito fraco e as pessoas estão percebendo que essas medidas não passam de um feirão, um final de festa de um governo que agoniza”, avaliou. 

Sobre a defesa da presidente apresentada na Câmara, na tarde da segunda-feira, 04, pelo advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, Imbassahy disse que a fala de Cardozo conseguiu ser mais fraca que a do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que tentou defender Dilma na Câmara na última semana. 

Segundo o líder, não passou e blá-blá-blá, sem consistência. “Não tem como justificar os crimes de responsabilidade que a presidente cometeu”, afirmou. O líder destacou que a Casa tem cumprido o rito constitucional legitimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e, a partir de agora, cabe ao relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), analisar a defesa e apresentar o relatório. Ele tem o prazo de prazo de cinco sessões para entregar o parecer.