Mesa diretoria vai analisar se deputados poderão levar objetos ao plenário
Tasso Franco , da redação em Salvador |
15/03/2016 às 18:46
Isidório diz que combater o Zika é dever de todos
Foto: BJÁ
Causou polêmica nesta tarde de terça-feira, 15, na Assembleia Legislativa o fato do deputado sgt e pastor Isidório (PROS) ter feito um discurso no plenário da Casa usando uma réplica gigante do mosquito Zika e defendendo uma ação mais ampla, de toda a sociedade, no combate a "esse miserável que não tem raça nem religião e causa danos irreparáveis às familias, até a morte". Para Isidório, o governador Rui Costa "está fazendo a sua parte e nós também, mas é preciso que todo mundo se integre a essa campanha".
Após a fala de Isidório, o deputado Adolfo Viana (PSDB) pediu uma questão de ordem ao presidente da Casa, Marcelo Nilo, o qual presidia a sessão, e disse que a casa pode "virar uma baderna se cada parlamentar trouxer para aqui, mosquitos, bonecos e outros objetos". Adolfo defendeu que a Casa precisa ter regras exatamente para evitar esse tipo de situação.
O pastor Isidório foi a tréplica e disse que, sua intenção foi de apenas tratar de um assunto da maior importância, chamando a atenção das pessoas, mas, que rejeitava a expressão "baderna", porque "nunca fiz baderna nesta Casa, nem farei".
Os deputados Rosemberg Pinto, líder do PT, e Marcelo Nilo (PSL), presidente da Casa também defenderam a atitude do deputado Isidório e disseram que não houve nenhuma agressão à Casa, além do que, lembrou Nilo, a "oposiçção já entrou neste plenário com um caixão de defunto e nem por isso foi censurada".
Em nova questão de ordem, o deputado Adolfo Viana (PSDB) pediu desculpas ao parlamentar Isidório e Marcelo ficou de levar a Mesa Diretora o tema uso de bonecos e objetos no plenário durante as sessões.
Nilo também pediu desculpas do depugado Sd Prisco (PPS) devido expressou pejorativa que usou contra ele noutra sessão.