Política

VÂNIA GALVÃO classifica de arbitrária a condução coercitiva de Lula

Para a vereadora existe a intenção de dar um golpe na democracia brasileira
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 04/03/2016 às 22:34
Vânia: "Querem crucificar o Lula"
Foto: LB

“Um ato arbitrário, uma ação seletiva, na tentativa de manchar a história do PT e do presidente que mudou a vida de milhões de brasileiros, possibilitando acessos a direitos sociais, a bens de consumo, reduzindo as diferenças de oportunidades entre pobres e ricos”. Assim se expressou a líder do PT na Câmara de Salvador, Vânia Galvão, sobre a condução coercitiva do ex-presidente Inácio Lula da Silva, pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, dia 4.

Segundo ela “a imprensa não é órgão de investigação; e a polícia não pode agir com base em informações de um veículo de comunicação totalmente comprometido com o golpe que estão tentando aplicar na presidente Dilma Rousseff”.

De acordo com a vereadora o próprio senador Delcidio Amaral diz não conhecer a veracidade dos documentos apresentados na matéria e nem foi contatado pela jornalista que assina o texto para se manifestar sobre a fidedignidade dos fatos apresentados. “Retornamos ao ano de 1964, querem crucificar o Lula, com medo das eleições de 2018”, diz ela.

“Foi o PT que iniciou o processo de combate à corrupção e há um grupo de opositores querendo impedir a continuidade das investigações, alias porque a PF não fez o mesmo com Eduardo Cunha nem com políticos de outros partidos envolvidos em casos de corrupção?”, considera. “Esse espetáculo é um crime contra a democracia”.