Governador fez pronunciamento politico na UPB durante solenidade de filiações de deputados ao PSL
Tasso Franco , da redação em Salvador |
03/03/2016 às 16:12
Rui falou da posse de Wllington no Ministério da Justiça e defendeu "Justiça sem paixões"
Foto: BJÁ
O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta quinta-feira, 3, durante a solenidade de filiação do presidente da UPB ao PSL, refereindo-se a posse do procurador Welligton César Lima e Silva no Ministério da Justiça, que "a Justiça atue acime das paixões partidárias".
Rui também defendeu a unidade dos partidos da base aliada nos municípios da Bahia, elções municipais de 2016, para obtenção de bons resultados. O governador defendeu que, nos locais onde há segundo tuno - Salvador, Feira e Conquista - no primeiro momento a base pode ter vários candidatos, mas, onde não há segundo turno, a base tem que estar unida.
O chefe do executivo baiano parabenizou o deputado Marcelo Nilo e os outros 6 que se filiaram ao PSL e destacou que a missão de Nilo não se limitará a Bahia e sim no plano nacional no fortalecimento do PSL.
O governador fez um pronunciamento político - próprio para o ato - e destacou que "o politico pode ter ideias diferentes, mas, o que não tem é o direito de prejudicar o nosso país e o nosso povo".
Para o governador, o Brasil passa por uma situação dificil e não é o único no mundo a receber investimentos externos, havendo, portanto, uma disputa por negócios a "ferro e fogo".
No entedimento de Rui, a crise internacional se desdobra desde 2009, atingiu a Europa inicialmente, depois os EUA e países da Ásia e mais recentemente chegou aos países da América do Sul.
Ainda segundo o governador, a presidente Dilma, em 2011, implantou um forte programa de desoneração das cadeias produticas no Brasil, algo em torno de R$400 bilhões a R$500 bilhões, "valores que ao longo dos anos deixaram de ser pagos em impostos ao governo feral, com reflexos nos estados e municípios, mas a desoneração não se materializou em investimentos empresariais".
Daí - segundo Rui - houe uma queda de arrecadão de impostos e o aumento do desemprego, mas, "nenhum de nós presenciou a queda de preços dos produtos".
"Agora, vive-se problemas com a crise econômica e com a crise fiscal que penaliza estados e municípios", frisou.
Rui comentou ainda que há o problema previdenciário, que é grave, e no caso da Bahia, há 30 anos não cuidaram de dar aportes ao segmento, gastaram recursos de forma indevida, e o estado ano passado teve que colocar R$2.5 bilhões para pagar os aposentados.
"Hoje, temos só de professores 33.000 na ativa e 44.000 aposentados (77.000 no total) e temos essa responsabilidade".
Para o governador, o "povo brasileiro saberá sobre aquele que tem serenidade e responsabilidade com ele".
O governador agradeceu aos deputados no apoio ao seu governo na aprovação de projetos na Casa Legislativa, "aqui tem tantos que daria para aprovar um projeto" e falou do zelo que a PM e o Corpo de Bombeiros tem que a coisa pública, o que deveria ser seguido por todos.
"Afirnal, completou o governador, o estado pertence ao povo".