Presidente da Assembleia diz que comandará o PSL na Bahia e nasce novo grupo politico na Bahia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
24/02/2016 às 14:28
Marcelo Nilo diz que "nasce um novo grupo politico na Bahia"
Foto: BJÁ
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, anunciou nesta quarta-feira, 24, que ingressará oficialmente no PSL no próximo dia 3 juntamente com os deputados Reinaldo Braga, Euclides Fernandes, Paulo Câmera, Vitor Bonfim (hoje, secretário da Agricultura do Estado), Jurandi Oliveira e Emerson Leal Filho (já é do PSL) formando um novo grupo politico na Bahia com a terceira maior representação na Assembleia depois do PT e PSD.
Nilo diz que vai trabalhar para ter seu nome colocado na chapa majoritária das eleições de 2018, na composição do governador Rui Costa, e disse que isso dependerá da atuação do seu partido nas eleições municipais de 2016.
Destacou que vários prefeitos e vereadores vão se filiar ao PSL, mas, isso só acontecerá em 2017, pois, agora não dá mais tempo de alguns nomes mudarem de legenda diante das eleições que acontecerão em outubro próximo. Como a janela foi aberta pelo TSE para governador, senadores e prefeitos até 18 de março os que desejarem mudar de partidos o PSL pretende engrossar sua "tropa de choque" em janeiro de 2017.
Na capital, segundo Marcelo, que será o novo presidente estadual dpo PSL vai conversar com o vereador José Trindade (PSL), mas, não tem condições de lançar um nome a prefeito. "Nós vamos integrar a coligação que estará sendo feita sob o comando do governador Rui Costa", frisou.
Marcelo comento que conversou com vários partidos sobre a possibilidade de sua ida, esteve relatando essas 'andanças' politicas ao goverandor Rui Costa e ao ex-governador Jaques Wagner e optou pelo PSL porque foi bem recebido pelas direções estadual e nacional e vai comandar o partido na Bahia.
"O PSL deixará de ser pequeno para ser grande e nasce, assim, um novo grupo politico na Bahia", frisou Nilo.
ALIADO DO PT E NÃO LIDERADO
O presidente da Assembleia destacou, ainda, que será um aliado do PT, mas não um liderado do PT. "Mantenho a minha coerência politica de 26 anos como parlamentar, com o mesmo Norte politico, sempre defendendo os reais interesses do povo", comentou Marcelo ao justicar sua saída do PDT diante divergências com o deputado Félix Mendonça Jr, presidente da legenda no Estado, e também sua saída do PSDB há 7 anos.
O novo presidente do PSL anunciou que "talvez até segunda feira possa entrar mais um deputado estadual em nosso novo partido", mas, não quis revelar o nome nem deu qualquer pista. O líder do partido na Assembleia Legislativa será o deputado Euclides Fernandes, o qual não concorrerá ao pleito de Jequié como candidato a prefeito e organiza uma composição naquele município com PT e PP para lançar um nome candidato a prefeito.
Marcelo comentou, por fim, que as lideranças do interior que são ligadas a ele que ficarem no PDT não contarão com seu apoio e destacou que, hoje, 85% dos prefeitos eleitos pelo PDT já deixaram a legenda. O presidente também comentou que tem informações precisas dando conta de que a presidente Dilma melhorou sua posição de aceitação junto ao eleitorado no estado da Bahia.
Acentuou, no entanto, que a presidente cometeu muitos erros na politica econômica "manteve Mantega por tempo demais", mas também cometeu vários acertos, especialmente o programa Minha Casa, Minha Vda. Disse que, na linha de aliado do PT mas não liderado, ser contra uma nova CPMF.
