As baianas são ícones da cidade e da Bahia e não podem sair das praias
Tasso Franco , da redação em Salvador |
25/11/2015 às 18:04
Fábiola Mansur e o que chamou de "turbante da resistência e da baianidade"
Foto: BJÁ
A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) afirmou ao BJÁ que na próxima semana vai promover um encontro da Comissão de Mulheres da Assembleia com a diretoria da ABAM - Associação Baiana de Vendedoras de Acarajé e Mingau -, representada por sua presidente Rita Santos, para retirar daí um documento a ser encaminhado ao prefeito de Salvador, ACM Neto, e demais órgãos públicos visando garantir a permanência das baianas de acarajé vendendo seus produros nas praias da capital.
Depois de partir de um envendo no centro histórico pelo dia das baianas, a parlamentar socialista chegou à Assembleia nesta tarde de quarta feira usando um turbante baianês, que chamou de "turbante da resistência e da baianidade" e disse para o BJÁ que, "se baianas servem para serem representantes da Bahia, em suas propagandas e outras, nada mais justo de que possam garantir os seus empregos onde sempre atuaram".
De acordo com a deputada, a determinação da Justiça no sentido de retirar as barracas das praias e outros equipamentos que existiam, ainda na época de João henrique, não estabelece que as baianas do acarajé também sejam retiradas desses locais.
"As baianas estão lá há décadas e integram um mercado informal valioso na cidade do Salvador e não se pode acabar com isso", comentou.
A deputada também usou a tribuna da Casa para falar sobre os 30 anos da Axé Música e sobre a campanha dos 16 dias de arivismo pelo fim da violência contra a mulher. "Temos que lutar em várias frentes e esta é uma campanha que tem nosso apoio", frisou.
