A sessão em que o governo do estado tenta aprovar três projetos na Assembleia Lehislativa já dura quase 30 horas. O PL que padroniza a cobrança de créditos não tributários do Estado, foi aprovado nesta terça-feira, 6, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 Os deputados ainda apreciam outros dois projetos importantes para o estado: mudanças na pensão por morte para servidores estaduais e autorização para o governo solicitar empréstimo de US$ 400 milhões.

Pablo Barrozo (DEM), vice-líder da oposição na Casa, virou a madrugada no plenário e reiterou que discorda dos projetos que o governo quer votar a toque de caixa. 

  “O governo do estado, no afã de arrecadar, mais uma vez tenta tomar um empréstimo, com autorização da Assembleia Legislativa sem dizer para os deputados como será gasto este dinheiro”, afirmou, fazendo alusão ao projeto de Lei do Executivo de número 21.449 que autoriza o governo estadual a contratar operação de crédito externo do BIRD, no valor de até U$ 400 milhões, ou seja, quase 2 bilhões de reais. 

  “Infelizmente, depois de um ano eleitoral, a gente fica a se perguntar, diante de tanto problema que acontece na saúde, na segurança pública, e eles aparecem aqui querendo aprovar um projeto sem discussão prévia, no regime de urgência, sem um deputado da bancada do governo explanar sobre a proposição e querem que a gente aprove sem saber do que se trata”, criticou. Para o parlamentar, o governo não demonstra prioridade e nem planejamento para nada.

   “Nós, da oposição, continuaremos aqui, bravamente, a obstruir esse projeto porque achamos uma falta de respeito do Executivo tentar forçar a barra para aprovar um projeto que envolve 2 bilhões de reais, sem ter sido discutido. Além disso aprovar projeto que impacta na vida dos servidores públicos, alterando o benefício deles. Eu votarei contra”, disse Pablo Barrozo. 

--