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Ascons , Salvador |
02/10/2015 às 14:49
Jaques Wagner om o presidente do PT Everaldo Anunciação
Foto: Carla Ornellas
A Comissão Política do PT/ Bahia se reuniu hoje pela manhã e comemorou a nomeação do novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner na reforma ministerial divulgada hoje pela presidenta Dilma Rousseff.
O presidente do PT, Everaldo Anunciação, falou sobre a capacidade de articulação política do ex-governador, reconhecida até mesmo pelos adversários.
Na Convenção Estadual do partido, o PT/Bahia prestou homenagem a Jaques Wagner pela contribuição ao Partido dos Trabalhadores, à Bahia e ao Brasil. Everaldo acredita que o experiente Wagner vai contribuir muito nesta nova missão.
Everaldo destacou também os nomes de dois baianos que já fazem parte do governo, o ministro da cultura Juca Ferreira e o secretário de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ronaldo Barros.
BAHIA SÓ TEM A GANHAR
O deputado estadual Alex Lima (PTN) demonstra otimismo com a ida do ministro Jaques Wagner para Casa Civil. De acordo o parlamentar, a boa interlocução e capacidade de gerenciamento do
petista são marcas importantes para garantir melhorias para a Bahia. "Wagner foi um governador atuante, que trouxe a democracia de volta para nosso estado. À frente da Casa Civil e ao lado do governador Rui Costa, ele fará um belo trabalho trazendo boas notícias para nosso estado. Com essa decisão da presidente Dilma Rousseff, podemos dizer que a Bahia só tem a ganhar",
afirmou.
Ainda de acordo com Alex Lima, Jaques Wagner é considerado um dos aiores quadros do Partido dos Trabalhadores, diante da contribuição dada à Bahia e ao país. "Na Bahia ele foi um governador atuante, responsável por grandes obras e um dos melhores interlocutores que já conhecemos. Hoje, podemos dizer que ele é um homem público que tem nos orgulhado nacionalmente. Não tenho dúvidas que ele vai por em prática toda experiência e articulação para fazer a diferença na nossa Bahia", disse o parlamentar.
GALO COMEMORA
O deputado estadual Marcelino Galo (PT/BA) comemorou a ida do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, nesta sexta-feira (2), para o Ministério da Casa Civil. Wagner, que deixa o Ministério da Defesa, assume a pasta no lugar de Aloizio Mercadante, que vai para a Educação na primeira reforma ministerial do segundo governo da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar afirma que Wagner já deveria ter sido conduzido a articulação política do governo desde janeiro, o que, seguramente, teria evitado o estremecimento das relações do Planalto com o Congresso, "dada as habilidades e a expertise comprovada de Wagner na articulação política".
"Nesse momento de conjuntura difícil, de crise política e econômica, não tem nome melhor do que o de Jaques Wagner, com experiência notável de grande articulador, negociador, que foi deputado, governador, ministro, elegeu seu sucessor, ou seja, tem uma vasta experiência e trânsito necessários para superar esse momento e contribuir para reverter o quadro na relação do executivo com o legislativo. Essa mudança, aliás, já deveria ter ocorrido em janeiro", afirmou Galo, que passou o dia em Brasília, na terça (29) e quarta-feira (30), e acompanhou de perto as movimentações na capital federal. "Além disso, na Casa Civil o ex-governador vai, com certeza, ajudar muito a Bahia, despontando, inclusive, como um dos potenciais nomes à sucessão em 2018", destacou Marcelino Galo. O lugar de Wagner na Defesa será ocupado por Aldo Rebelo, que esteve à fente do Ministério da Ciência e Tecnologia.