Política

VEREADORES defendem regulamentação do uso de mototaxis em Salvador

Condutores fizeram uma manifestação e depois foram levados para uma reunião com o chefe de gabinete do prefeito
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 01/10/2015 às 23:13
A manifestação terminou em reunião com João Roma
Foto: Antonio Queirós

Os vereadores Claudio Tinoco (DEM), Joceval Rodrigues (PPS) e Euvaldo Jorge (PP) manifestaram apoio à regulamentação do serviço de mototaxis em Salvador, cujo projeto deverá ser encaminhado pela Prefeitura para aprovação pela Câmara Municipal.

Na tarde de quarta-feira, 30, cerca de 350 mototaxistas – ligados às associações dos motociclistas profissionais da Bahia (Asmop-BA) e dos mototaxistas de Salvador (Aspromts) – realizaram um ato em defesa da proposta, segundo uma comissão encaminhada por Tinoco e Joceval para uma reunião com o chefe de gabinete do prefeito ACM Neto, João Roma.

Durante a conversa o democrata defendeu a regulamentação na capital baiana onde mais de 12 mil desses profissionais atuam: “Estamos nessa luta há algum tempo e relembro uma reunião que teve logo no início da gestão do prefeito para dar o aval à atuação de mototaxistas no período do carnaval, respeitando às leis de trânsito”. Roma confirmou o envio do texto ainda este mês para a CMS e os convidou a participar da assinatura da matéria pelo prefeito.

“Estamos vivendo um momento único, depois de muitos anos de estudo, a prefeitura encaminhará o projeto que vai permitir dignidade aos mototaxistas, beneficiando a população soteropolitana”, destacou o socialista, líder do governo na Casa.

Ajustes

Na opinião de Euvaldo, presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais, a regulamentação é necessária: “Já é uma realidade em Salvador a profissão do mototaxista e o poder público sabe disso. É preciso que a prefeitura regulamente esse transporte, para que as pessoas tenham mais segurança ao usar o serviço. Hoje você não sabe se aquele motociclista é de fato um profissional e vai cumprir com o acordado, ou vai agir de má fé com o cidadão que depende do serviço”.

Ele defende, porém que o projeto passe pelo colegiado que preside para aperfeiçoamentos. A seu ver a moto pode ter até cinco anos de fabricada e não quatro, como pretende a Prefeitura, pois alguns condutores irão financiar o veículo em até 60 meses. Para o pepista a moto pode também ser registrada em nome de um parente próximo do mototaxista e não apenas no dele próprio.