Dois movimentos populares procuraram os vereadores de Salvador para solicitar a intervenção dos parlamentares em assuntos de seu interesse. Na segunda-feira, 10, os trabalhadores terceirizados de limpeza no Estado, em sua maioria prestando serviço nas escolas, denunciaram da Tribuna Popular da CMS, um atraso de três meses no pagamento de seus salários.

Eles estão em greve há quase dois meses e a categoria foi representada por Ana Angélica Rabelo, coordenadora geral do Sindilimp-BA, que apontou também o não recolhimento do FGTS dos empregados.

Ela estimou em 70% o número de escolas estaduais praticamente paradas na capital, por falta de merenda escolar e outros serviços sob a responsabilidade de trabalhadores terceirizados. No interior a situação não é diferente: “Não podemos admitir que os estudantes sejam prejudicados por irresponsabilidade das empresas contratadas pelo governo do Estado”. A paralisação, assegurou, foi a “última arma que restou à categoria”.

Animais sem destino

Também na segunda-feira protetores independentes do Rio Vermelho, procuraram a Ana Rita Tavares (PEN), em busca de uma saída para a situação dos animais que vivem no Mercado do Peixe. De acordo com a prefeitura a área será requalificada, mas ainda não foi apresentada uma opção ambiental sustentável para o caso.

Um manifesto em defesa dos bichos está previsto para a o próximo dia 22, às 9h, no local. A edil apoia a iniciativa: “Vamos fazer também um evento de educação para que possamos conscientizar moradores, comerciantes e o poder público para que saibam, pois, tanto quanto as pessoas, os animais têm o direito constitucional de viver naquele espaço público”.