O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, em encontro nesta segunda-feira, 10, com os jornalistas credenciados na Assembleia Legislativa disse que vai integrar o PL - novo partido - tem a garantia nacional de que será o presidente da Instituição na Bahia e vai trabalhar - como já está trabalhando - para integrar a composição da chapa majoritária comandada por Rui Costa, em 2018. O objetivo de Nilo é ser candidato ao Senado e/ou vice na chapa da reeleição de Rui.

"Não consegui viabilizar minha candidatura na chapa majoritária de 2014 porque não era presidente do PDT e perdi a oportunidade, pois, se diz, que o PDT apoiaria Rui como de fato apoiou. Se eu tivesse sido presidente do PDT, na época, minha chance de integrar a chapa, de negociar, era bem maior", frisou Nilo destacando que já não se sente mais no PDT e ao integrar o novo PL, que poderá acontecer agora, desde o partido consiga as assinaturas para ser criado até o final de setembro, levará consigo para a legenda "entre 8 e 9 deputados estaduais".

Marcelo destacou, ainda, que levará consigo, 45 dos 47 prefeitos eleitos pelo PDT, e estará fortalecido, tanto naas eleições municipais de 2016 (caso o PL se registre a tempo) e/ou nas eleições estaduais de 2018. "Um político que é político pensa e age já arquitentando seu futuro logo após cada eleição, todos são assim". Marcelo deixa claro, portanto, que pretende integrar a chapa majoritária encabeçada por Rui, em 2018, e apoiará, em Salvador, para prefeito, o candidato que for do governador, a quem considera gestor "que surpreende positivamente".

Segundo Marcelo, Rui, hoje, é outra pessoa. "Mais carismático, trabalhador e grande gestor". Contou que, no último final de semana fez um voo de helicóptero com o governador e o ministro da Defesa, jaques Wagner, e este teria confessado: "Eu não a você (a Marcelo) que ele (Rui) era melhor do que eu (Wagner)".