“Quem é ACM Neto para falar qualquer coisa sobre o sentimento de pertencimento a um partido? Logo ele, que não sabe se fica no DEM ou se vai para o PSDB? Ele, que surgiu em um partido filho da ditadura? Não há a menor compatibilidade no que este homem fala”. A declaração é da vereadora Vânia Galvão, criticando o prefeito de Salvador, que declarou, durante convenção do PSDB, que os militantes petistas teriam vergonha de ocupar os espaços e exibir seus símbolos.

Para ela Neto “dá tiro no próprio pé”, ao falar do que não conhece: “O PT continua coeso e trazendo orgulho a parlamentares, gestores e, principalmente, à população, que sabe reconhecer, apesar das dificuldades, o quanto o partido contribuiu para o crescimento do país”.

A edil fez questão de lembrar o histórico político do neto de Antônio Carlos Magalhães, o “Toinho Malvadeza” e estendeu sua desaprovação ao também ao presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, que, em entrevista à Rádio Metrópole, afirmou acusou os vereadores de pedir R$ 10 mil, “por baixo dos panos”, quando solicitavam apoio para projetos culturais.

“Admiro o profissional Fernando Guerreiro, é um qualificado produtor e diretor teatral, mas ele passou de todos os limites e se mostrou um administrador desrespeitoso e leviano, disse a legisladora. Essa falta de respeito não vem só dele, vem do Executivo também. Espero, então, que providências sejam tomadas para que ele responda por tudo que falou”, concluiu ela, desafiando: “quero que ele aponte os nomes de quem agiu desonestamente através da instituição Gregório de Matos”.