Veja declarações de Maurício Bacelar
Tasso Franco , da redação em Salvador |
16/06/2015 às 19:18
Maurício Bacelar: "Ele deveria propor uma CPI para apurar as 21 mortes em Salvador"
Foto: DIV
Falando por telefone com a redação do BJÁ, o superintendente do DETRAN, Maurício Bacelar, disse que não existe 'caixa preta' no órgão e que o deputado Adolfo Viana (PSDB) é desinformado, pois, a lista das 437 empresas que fazem vistorias para o DETRAN está na home do site. "Foi eu que mandei colocar a lista no site e essas empresas prestam um valioso serviço pagando apenas R$6,00 por consulta ao nosso banco de dados".
Segundo Maurício, o Detran apenas credencia e fiscaliza as empresas e as taxas cobradas pelos serviços ficam com elas que têm seus custos, com a filmagem da vistoria, capacitação do seu pessoal e assim por diante. "Trata-se de um procedimento normal e que existe em todo país".
Sobre o pagamento de R$21 milhões aos pátios do Detran, o superintendente esclarece que o órgão dispõe de 3 pátios - Salvador, Feira de Santana e Itabuna - e o estado paga R$1.4 milhão ao mês por esses serviços, incluindo os 'mups', a guarda dos veículos e a segurança. O superintendente diz que é um valor compatível com os serviços prestados.
O superintente estranhou a preocupação que considerada 'descabida do parlamentar tucano' em estranhar a inspeção veicular anual, pois, se trata de uma determinação baseada no Código de Trânsito Brasileiro.
No edntendimento de Maurício, "o trânsito no Brasil é uma epidemia e a inspeção anual vai ajudar no combate a essa epidemia". Disse ainda que, "nós, do Detran, estamos fazendo campanhas educativas sistemáticas na Bahia, as quais sõ terão resultados mais abrangentes a médio e longo prazos, enquanto a vistória tem efeito imediato".
Por fim, o superintendente diz que o deputado Adolfo comete um ato impensado ao propor uma CPI no DETRAN quando, em sua opinião, ele se apresentou omisso diante das 21 mortes provocados pelas chuvas de Salvador. "Aí o deputado não apresentou nenhuma proposta para saber quem foi o responsável em permitir que familias morem em áreas de risco na capital".
