A bancada situacionista na Câmara de Salvador está comemorando a aprovação por ampla maioria (28 a 10 votos) do projeto de lei que mudou a base de cálculo da outorga onerosa do direito de construir. O líder do governo, Joceval Rodrigues (PPS), destacou o papel do colega Edvaldo Brito (PTB), classificando a nova legislação como um ato de esperança contra o desemprego.

O socialista provocou a oposição: “Tentaram todas as formas de deturbar, de colocar como um projeto elitista, mas, na verdade, esse projeto coloca comida no prato do povo mais pobre”. Para ele a alteração vai permitir à construção civil, um dos que mais emprega, permaneça aquecido.

“Quero lembrar a alguns colegas que disseram que empresários seriam beneficiados, que estes empresários têm poder de escolha. Eles podem escolher investir em Maceió, Recife, Aracaju, enquanto o operário, que mora no bairro periférico de Salvador, não tem esse poder. É panela vazia”, destacou.

Sobre a participação do petebista Joceval filosofou: “Alguns vereadores deveriam se espalhar em Edvaldo Brito. Fica o exemplo do tributarista, reconhecido nacionalmente e internacionalmente, pelo seu conhecimento da matéria, que quando vê a oportunidade de colaborar com sua cidade, dá a sua contribuição e não fica atacando segmentos que também geram empregos”.

Estímulo ao emprego

Na opinião do vice-líder Leo Prates (DEM) “na prática, este projeto significa a redução do valor da outorga onerosa e, portanto, estimula o setor da construção civil, um dos maiores geradores de renda em Salvador. Portanto, num ano em que o país passa por um processo de recessão; o prefeito toma medidas para estimular o desenvolvimento econômico e social de Salvador”.

Segundo o parlamentar a “vitória, por um quantitativo de votos quase três vezes superior aos meus pares contrários ao projeto demonstra a força do prefeito ACM Neto e como a base do Governo Municipal está articulada em prol da cidade”.