Se houver acordo e dispensa de formalidades tudo será votado na terça-feira, 28
Tasso Franco , da redação em Salvador |
27/04/2015 às 21:15
Sandro Régis, lider da Oposição, diz que não aceita votação "a toque de caixa"
Foto: BJÁ
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto (PT), afirmou ao BJÁ que espera um acordo com a bancada da oposição para colocar o Projeto de Lei que reajusta os ganhos dos servidores em 6.41% parcelados em duas vezes com data básica mudando de janeiro para março e aí serão reajustadOs em 3.5% e depois mais 2.9% em novembro.
A idéia ou proposta do lider é votar nesta terça-feira, 28, a urgência ao projeto e na próxima terça votá-lo em definitivo, pagando os proventos com os ajustes ainda na folha deste mês. Se houve dispensa de formalidades vota-se tudo na terça, 28.
O líder da Oposição, Sandro Régis, DEM, diz que não fará acordo e o PL teria que passar pelas Comissões Temáticas para ser analisado seu conteúdo, uma vez que a proposta do governo é de pagar um reajuste de 4% no total (desxontado-se a inflação corrente de 2015), bem abaixo da inflação de 2014. "O governo quer aprovar o projeto a toque de caixa, um PL que mexe com a vida financeira de milhares de pessoas. Não dá", frisou.
O deputado Zé Neto não confessa, mas, o sentimento da base governista é de que, se não houver acordo a urgência será votada da mesma forma, ainda que a sessão entre noite à dentro, pois, o governo tem maioria folgada na casa.
Para o deputado Rosemberg Pinto, lider do PT na Casa, o governo dialogou com todos os sindicatos e está dando um reajuste que é possível ser pago. A deputada Fátima Nunes (PT) também elogiou as ações do governo em diálogo com os sindicatos e destacou que, em Acajutiba, "onde alguns oposicionistas são votados, a Prefeitura não paga sequer os salários dos servidores".
O líder do DEM na Casa, deputado Luciano Ribeiro, disse que Rui fala uma coisa e faz outra. "Esteve nesta Assembleia falando que iria valorizar os servidores e anuncia um reajuste abaixo da inflação".
