A instalação de uma Base Comunitária de Segurança (versão baiana da Unidade de Policia Pacificadora – UPP) no bairro de Valéria foi rejeitada pelo vereador Antônio Mário (PSB), vice-presidente da Comissão de Reparação da Câmara de Salvador.

Para ele antes é preciso capacitar a PM para lidar com a população: “A polícia precisa aprender a separar o morador negro do marginal. Quando eu vejo o traficante, eu corro, mas quando eu vejo a polícia eu não posso querer correr”.

No programa Em Pauta, da TV Câmara, o socialista aproveitou também para comemorar as obras realizadas na cidade: “Estamos acompanhando algumas obras em Salvador e eu estou muito alegre em ver a cidade se transformando em um canteiro de obras. É por essa política que estou trabalhando. Uma política feita de trabalho”.

Menos violência

Ainda na área da segurança Geraldo Júnior (SD) elogiou a queda do índice de criminalidade na capital baiana, de acordo com as estatísticas divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA) na sexta-feira, 3, no Diário Oficial. Os dados mostraram que Salvador obteve redução de 5,9% dos crimes violentos letais intencionais em 2014, em relação ao ano de 2013, enquanto no estado da Bahia houve um aumento de 4,8%.

“O trabalho integrado das polícias Militar, Civil e Técnica e do Corpo de Bombeiros, além do uso de tecnologia - câmeras, GPS e Centro Integrado de Comando e Controle Regional - resultou nessa redução”, destacou o edil. Para ele a criação das Bases Comunitárias e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa - que não existia na Bahia e acabava ficando nas unidades circunscricionais - contribuiu para que Salvador chegasse a esses resultados.

“A SSP foi aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e pegou as melhores práticas do Brasil. Esse departamento vem dando retorno positivo, chegando a quase mil mandados de prisão expedidos para autores de homicídios, fato que não se via no Estado da Bahia”, ressaltou.