A primeira sessão de trabalho da Câmara de Salvador em 2015 será a eleição da nova Mesa Diretora para o biênio 2015/2016, marcada para a próxima sexta-feira, 2, às 9h30min, no Plenário Cosme de Farias. Conforme o Regimento Interno será necessária a presença de 29 dos 43 vereadores e não existindo número suficiente uma nova sessão será convocada após 30 minutos.

Disputam a presidência o atual chefe do legislativo, Paulo Câmara (PSDB), Tiago Correia (PTN) e Hilton Coelho (PSOL). Após eleita a nova diretoria será empossada, instalando-se o 3º Período Legislativo da 17ª Legislatura. Em seguida o presidente eleito fará discurso e os edis serão convocados para a reabertura dos trabalhos legislativos, em 2 de fevereiro, e o prefeito ACM Neto fará a leitura de sua mensagem.

PT reafirma apoio

Quem reafirmou seu apoio à reeleição do tucano foi o PT, através de suas executivas (estadual e municipal). A presidente da sigla em Salvador, Marta Rodrigues, representando as duas instâncias diretivas, recomendou à bancada o voto em Paulo.

Segundo ela o acordo envolveu pontos como a manutenção da independência do Legislativo, com o fortalecimento da sua função fiscalizadora, a reforma imediata do Regimento Interno, o funcionamento das comissões com plena participação popular e a transparência total da Casa (com o voto aberto para todas as matérias).

“Estamos reafirmando o nosso apoio à reeleição de Paulo Câmara com a bancada do PT unida, que é a maior bancada da Casa. Também já conversamos com a bancada estadual e estamos apoiando a partir de pontos que são nossas demandas e que defendemos”, disse ela.

Para o líder oposicionista Gilmar Santiago o aval é “um processo natural” e “dentro do aperfeiçoamento do Poder Legislativo”. Ele apontou para a unificação das oposições apoiando o presidente Paulo Câmara. Arnando Lessa (PT), primeiro secretário da Casa, também destacou a concordância da bancada e dos diretórios.

O tucano conta, portanto, com o apoio de 14 siglas (PT, PMDB, PP, PSDB, PDT, PSD, PV, PSC, SD, PSB, PCdoB, PROS, PR e PRB), correspondendo a 33 votos. Para essa reafirmação petista “redobra ainda mais a nossa responsabilidade com a cidade, uma vez que o apoio do Partido dos Trabalhadores foi referendado pelos diretórios municipal e estadual”.