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Tasso Franco , da redação em Salvador |
01/12/2014 às 17:07
Em coletiva à imprensa governador eleito detalhou pontos da reforma
Foto: BJÁ
O governador eleito Rui Costa (PT) anunciou nesta tarde de segunda-feira, 1, a exoneração inicial de 1.694 servidores comissionados e um enxugamento da máquina estatal produzindo ao longo dos seus 4 anos de governo uma economia estimada em R$1.04 bilhão que deverão ser investidos nos segmentos prioritários da educação, saúde, segurança e recursos hídricos.
No enxugamento da máquina serão extintos vários órgãos, das 31 DIRES (Diretorias Regionais de Saúde) só restarão 9 Núcleos de Saúde; das 33 DIRECS (Diretorias Regionais de Saúde) existirão 20 Núcleos de Saúde; a Ebal (Cesta do Povo) vai passar por uma profunda modificação, embora o governador ainda não tenha a certeza do que fará com seus 2.300 servidores.
O modelo apresentado por Rui é de manutenção das lojas, mas, extinguindo o controle acionário da empresa e passando esses pontos de vendas numa parceria com a iniciativa privada. Entende Rui, que a Cesta do Povo perdeu a função e a competitividade, consome algo em torno de R$60 milhões/anos aos cofres estaduais e chegou a hora de dar um destino a empresa, repassado à iniciativa privada.
SINTOMIA COM A POPULAÇÃO
Rui destacou que a reforma administrativa que propôe à apreciação da Assembleia Legislativa e que deverá ser publicada no Diário Oficial do Legislativa nesta terça-feira, 2, e entrar em plenário com pedido de urgência na própria terça, está em sintonia com o que ouviu durante a sua caminhada na última campanha e traduz o sentimento do Programa de Governo Participativo.
"Nós não temos o objetivo de reduzir por reduzir e sim melhor a eficiência da máquina estatal. A nossa função é servir à população. O estado não é para os servidores nem muito menos para o governador e seus auxilares e sim para a população" frisou o governador destacando que é provável que algumas pessoas critiquem alguns pontos, mas, tudo foi feito com o objetivo de melhorar os serviços prestados à população.
Serão criadas as Secretarias de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), a de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) que será uma fusão da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e a de Desenvolvimento Social e de Combate a Pobreza.
Serão 24 secretarias. As Institucionais: A Casa Civil ficará com a Egba e Sudec; a Saeb com Detran e Prodeb; Sefaz com Desenbahia; Seplan, Sei; Secom e Serin.
Na Infraestrutura: A Seinfra com Agerba, Derba e Bahiagás - Derba deixa de ser autarquia e passa a ser superintendência; SIHS (Infra Hidrica) fica com a Cerb, Embasa e Agerba; Sedur com Conder e CTB; Sema - Inema.
Na área social a Secult - Ipac, Funceb, Pedro Calmon e Museu Krajcberg; SEC -IAT, Universidade e Irdeb - portanto, a TVE e Rádio passam a estrutura da Educação e terá essa finalidade; Sesab - Hemoba e Bahiafarma - mudam as Direcs e passam a ser Nucleos; Setre - Sudesb; SDHS - Fundaca; e mais Seap, SSP, SPM e Spromi.
No segmento Econômico - SCIM - Ibametro, Juceb, CBPM, CIS, Sudic (Ebal); SDR - CDA, Car e Bahiater; Seagri - Adab e Bahiapesca; Secti - Fabesp; Setur (Bahiatursa) - a Bahiatursa vai manter o nome mas será extinta na forma que hoje atual e será superintendência.
