O vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) defendeu nesta sexta-feira, 7, um amplo debate com os profissionais de educação de Salvador a respeito do projeto de lei do Executivo que institui o Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos de Salvador, em tramitação na Câmara Municipal.

Para o pedetista três pontos do texto preveem perda para os docentes. O primeiro é a mudança de referência de gratificação salarial, pois a lei vigente prevê bonificação de 3% sobre o salário com aumento de mais 3% a cada dois anos de serviço. Com a nova proposta, o percentual cairá para 2,5%. Outro aspecto negativo, de acordo com o edil, é a retirada da gratificação de 10% para professores que trabalham em escolas de bairros de periferia.

O terceiro item listado por ele trata da atividade programa complementar, quando os educadores levam trabalho para casa, como correção de avaliações e de planejamento prévio de suas aulas. A bonificação de 30% também ficou de fora da proposta.

Odiosvaldo conversou com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), no plenário, na quarta-feira, 5, quando defendeu o debate entre representantes da entidade e os vereadores: “A APLB-Sindicato quer que a Câmara aprove o projeto como está, mas eu entendo que há perdas significativas para a categoria”.

O legislador propõe, por exemplo, que a gratificação paga atualmente aos que atuam em unidades corretivas de menores infratores seja estendida aos docentes que atuam também em entidades que acolhem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, como a Fundação Cidade Mãe.