Política

Vereador verde defende criação de cemitério público de animais na BA

Comssão de Constituição e Justiça da CMS deu parecer favorável à proposta do cemitério de bichos
| 03/04/2014 às 19:34
Marcell: cemitério para animais
Foto: Limiro Besnosik

Recebeu parecer positivo da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara de Salvador o projeto de indicação do vereador Marcell Moraes (PV), sugerindo ao governador Jaques Wagner a criação de um cemitério público estadual para animais. De acordo com o edil o equipamento oferecerá espaço adequado para enterrar os restos mortais dos bichos de estimação e reduzirá os riscos de transmissão de doenças e contaminação dos lençóis freáticos da cidade.

Segundo Marcell, “muitas vezes a carcaça dos animais é descartada em locais não adequados ou de forma errônea, quando não são jogadas no lixo, sem qualquer tipo de proteção, colocando a população, principalmente os catadores dos resíduos sólidos do Município expostos a diversos riscos”.

Cidadania nas escolas

É também do legislador um projeto de lei que obriga escolas públicas e privadas de Salvador a desenvolver ações de incentivo à cidadania. Entre elas estaria a exibição regular e obrigatória de vídeos explicativos sobre cidadania, com foco nos direitos e deveres da criança e do adolescente, em sessões de, no mínimo, uma vez por mês em todas os estabelecimentos de ensino.

Em sua opinião é preciso se pensar em ações de futuro, que falem de conceitos humanos, e não ficar restrito a ações imediatistas disciplinares: “O conhecimento sobre os valores e princípios que norteiam a sociedade são tão importantes para a vida do estudante quanto o desenvolvimento cognitivo”.

Para ele, “o sucesso do ser humano perpassa pelos valores que lhe são atribuídos ao longo da vida. A inteligência e o conhecimento acadêmico não são suficientes para que o homem atinja o sucesso. Ele precisa ser um homem consciente da importância de sua participação na sociedade para que contribua com sua evolução. E saber os nossos direitos e deveres é o começo, então, quanto mais cedo tivermos consciência disso, melhor”.